Bolsonaro: objetivo é fazer Brasil como ‘era há 40, 50 anos’

Candidato, que fez visita ao Bope, afirmou que o objetivo de um eventual governo dele é fazer o Brasil "ser igual 40, 50 anos atrás" em relação à insegurança das grandes cidades e defendeu o encarceramento como solução "para tirar o elemento da sociedade"; Bolsonaro voltou a disparar mentiras contra Haddad sobre educação sexual nas escolas e escorregou novamente ao falar sobre salários de mulheres; "Nunca vi mulher reclamando que ganha menos do que homem"

Bolsonaro: objetivo é fazer Brasil como ‘era há 40, 50 anos’
Bolsonaro: objetivo é fazer Brasil como ‘era há 40, 50 anos’ (Foto: Divulgação)


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247 - O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta segunda-feira 15 que o objetivo de um eventual governo dele é fazer o Brasil "ser igual 40, 50 anos atrás" em relação à insegurança das grandes cidades. Em visita ao Bope, onde foi agradecer o apoio de militares, ele defendeu o encarceramento como solução. "Cadeia não recupera ninguém. Cadeia é para tirar o elemento da sociedade", disse ele em entrevista à Rádio Jornal, de Barretos (SP).

O capitão reformado voltou a disparar mentiras contra a campanha de Fernando Haddad, ao dizer que "quem ensina sexo para criança é o papai e a mamãe". O petista pediu à Justiça Eleitoral direito de resposta contra o chamado 'kit gay', que a campanha de Bolsonaro espalha como fake news nas redes sociais e até no Jornal Nacional, da TV Globo.

Questionado sobre sua frase antiga na qual defendia que mulheres ganhavam menos porque engravidavam, Bolsonaro disse que não quis afirmar aquilo. Segundo ele, a isonomia é prevista na CLT, mas escorregou novamente. "Nunca vi mulher reclamando que ganha menos do que homem", acrescentou.

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Leia mais na reportagem da Reuters:

Bolsonaro diz em visita ao Bope que violência no Rio só se compara a países em "decadência" como Venezuela

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(Reuters) - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, visitou nesta segunda-feira o quartel do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro e disse que a violência na cidade só se compara com a de países em decadência como a Venezuela, e foi aplaudido por agentes da corporação após prometer ser um deles no poder, se eleito.

O ex-capitão do Exército, que ainda está sob restrição dos médicos para atos de campanha em consequência de facada sofrida no mês passado em Juiz de Fora (MG), fez um breve discurso a membros do Bope no quartel do batalhão na zona sul do Rio de Janeiro, que teve um vídeo divulgado na conta oficial do candidato no Twitter.

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"O que acontece no tocante à criminalidade no Rio não acontece em lugar nenhum do mundo, a não ser em países que estão em processo de decadência total, como a Venezuela", disse Bolsonaro, que prometeu lutar para "preservar a vida humana das pessoas de bem", como os policiais.

Bolsonaro disse ainda que vai trabalhar para mudar a legislação de forma a garantir que os agentes das forças de segurança tenham "paz para trabalhar" por meio de um excludente de ilicitude. O candidato entrou e saiu do quartel do Bope sem conceder entrevistas aos jornalistas que o aguardavam do lado de fora.

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Bolsonaro enfrenta no segundo turno da disputa presidencial o candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, depois de ter obtido 46 por cento dos votos válidos na primeira votação, contra 29 por cento do petista.

A primeira pesquisa do instituto Datafolha para o segundo turno mostrou o presidenciável do PSL com 58 por cento dos votos válidos, contra 42 por cento de Haddad. A votação decisiva ocorrerá em 28 de outubro.

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Por Pedro Fonseca; Reportagem adicional de Maria Clara Pestre

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