Ministro da Justiça de FHC assina manifesto a favor de Haddad
O ex-ministro José Carlos Dias, que ocupou a pasta da Justiça durante o governo Fernando Henrique Cardoso e coordenou a Comissão da Verdade em 2013, aderiu ao movimento de juristas a favor da candidatura de Fernando Haddad (PT) e se uniu ao grupo de mais de 1.000 advogados que chancelam o manifesto intitulado "Pela Democracia, Todas e Todos com Haddad"; no manifesto há ainda a assinatura de outros nomes ligados ao PSDB, como Rubens Naves e Belisário dos Santos Júnior
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247 - O ex-ministro José Carlos Dias, que ocupou a pasta da Justiça durante o governo Fernando Henrique Cardoso e coordenou a Comissão da Verdade em 2013, aderiu ao movimento de juristas a favor da candidatura de Fernando Haddad (PT) e se uniu ao grupo de mais de 1.000 advogados que chancelam o manifesto intitulado "Pela Democracia, Todas e Todos com Haddad", informa a coluna Painel.
No manifesto, há ainda a assinatura de outros nomes ligados ao PSDB, como Rubens Naves e Belisário dos Santos Júnior, como destacou o 247 nesta segunda-feira 15. Outros signatários são o ex-presidente do STF José Paulo Sepúlveda Pertence, advogado do ex-presidente Lula, e o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles. O manifesto será entregue a Haddad em um ato na quinta-feira 18 em São Paulo.
O documento surgiu a partir do movimento #EleNão Jurídico, contra Jair Bolsonaro (PSL). O texto afirma que união se dá em torno da defesa da democracia, que está acima de "interesses individuais, corporativos e partidários". Um dos organizadores, Marco Aurélio de Carvalho, afirma que o apoio é pluripartidário e reúne todos aqueles que veem a disputa como um embate "entre a civilização e a barbárie".
"Neste momento difícil da história do Brasil, nós, brasileiras e brasileiros de todos os credos, raças, etnias, profissões, filiações políticas, orientações sexuais e de gênero, damo-nos as mãos para pedir paz e, mais do que tudo, a preservação da democracia", diz trecho do texto.
O manifesto também repudia a "violência física ou simbólica como forma de reprimir opiniões contrárias" e afirma que Haddad, "independentemente de eventuais diferenças programáticas" é o único candidato "capaz de garantir a continuidade do regime democrático e dos direitos que lhe são inerentes".
Confira aqui a íntegra do documento.
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