Com medo da PF, empresas agora escondem apoio a Bolsonaro

Depois da descoberta de que vários empresários financiaram ilegalmente a campanha de Jair Bolsonaro, apoiando uma rede de propagação de mentiras pelo whatsapp, o tom passou a ser mais cauteloso no meio corporativo; a ordem agora é de cautela, evitando exposição, para tentar não ser alvo de um inquérito da Polícia Federal, como solicitado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge; além disso, os empresários que deram apoio declarado a Bolsonaro no primeiro turno também temem que, diante da falta de propostas do candidato, venham a ser associados como corresponsáveis por uma crise ainda maior que a atual em um eventual governo do PSL

Com medo da PF, empresas agora escondem apoio a Bolsonaro
Com medo da PF, empresas agora escondem apoio a Bolsonaro (Foto: Reuters)


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247 - O empresariado que vinha declarando abertamente seu apoio à candidatura de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) mudou de atitude em razão da repercussão da denúncia de que empresas de vários setores estariam bancado uma campanha milionária para atacar o adversário do campo democrático, Fernnod Haddad, e o PT. A ordem agora é de cautela, evitando exposição, para tentar não ser alvo de um inquérito da Polícia Federal, como solicitado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Dentre os empresários que passaram a adotar um tom mais moderado no apoio a Bolsonaro estão nomes como o acionista da construtora Tecnisa Meyer Nigri, Flávio Rocha, da rede varejista Riachuelo, o dono da rede Centauro, Sebastião Bomfim, e o da locadora Localiza, Salim Mattar. Para estes, segundo a Folha de S. Paulo, continua prevalecendo o temor de que a reforma trabalhista, feita por Michel Temer e que suprimiu direitos dos trabalhadores, seja derrubada caso o candidato do campo democrático, Fernando Haddad (PT), vença o segundo turno da eleição presidencial.

Além disso, os empresários que deram apoio declarado a Bolsonaro também temem que, diante da falta de propostas do candidato do PSL, venham a ser associados como corresponsáveis por uma crise ainda maior que atual, em um eventual governo. Nesta linha, a exceção continua sendo o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas de departamento Havan. Ele, que já foi multado em R$ 10 mil pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), diz ser um dos poucos que "não têm medo de dizer o que pensa".

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A Havan foi citada na reportagem que apontou que empresas estão comprando pacotes milionários de disparos pelo aplicativo Whatsapp contra Haddad, o que é vedado pela Justiça Eleitoral, além de configurar crime de caixa 2.

 

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