Possível chanceler de Bolsonaro fala em derrubar Maduro – o que levaria o Brasil à guerra

Pela primeira vez na história do Brasil, um possível chanceler fala em interferir diretamente nas questões internas de um país vizinho; segundo o deputado eleito Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP),  cotado para assumir a chancelaria brasileira em um eventual governo do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL), o maior problema externo a ser enfrentado é a Venezuela. "Resolver o problema é tirar o Maduro do poder, para a Venezuela deixar de ser uma ditadura", afirmou; derrubada de Nicolás Maduro interessa sobretudo aos Estados Unidos, para quem Bolsonaro bate continência

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247 - O deputado eleito Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP), que tem o nome cotado para assumir a chancelaria brasileira em um eventual governo do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL), disse que o maior problema externo a ser enfrentado é a Venezuela. "Resolver o problema é tirar o (presidente Nicolás) Maduro do poder, para a Venezuela deixar de ser uma ditadura", afirmou Bragança ao jornal O Estado de S. Paulo. Afirmação segue a linha adotada por Bolsonaro de criminalizar os governos de esquerda e de alinhamento com a política externa dos Estados Unidos.

Para Bragança, como a Constituição brasileira não permite uma intervenção militar "como seria a predisposição inicial", o mecanismo a ser empregado seriam sanções dos mais diversos níveis. "Nosso modelo constitucional não permite que façamos uma interferência militar na Venezuela junto com a Colômbia, como seria a predisposição inicial. Mas podemos fazer uma polícia de fronteira, uma série de cerceamentos de patrimônio venezuelano no Brasil, bloquear acesso de governantes da Venezuela para entrada no Brasil", disse. Para ele, a Bolívia tambémpode ser considerada como uma ditadura.

O parlamentar disse, ainda, que um eventual governo Bolsonaro deverá, "a priori" rever o posicionamento do Mercosul. "A priori, vai haver uma revisão do Mercosul, para verificar se ele atende a seu intento inicial: fomentar livre comércio na região. Se isso está se materializando ou não, se é em benefício do País do ponto de vista financeiro, econômico e político. O acordo será reavaliado por essas três premissas", disse. "Já estamos elaborando o que interessa. Por exemplo, um acordo bilateral com a Argentina e com outros países do grupo. Rompendo com o Mercosul. Saindo de um contexto multilateral para um bilateral", afirmou.

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