“Moderar o bolsonarismo é uma grande ilusão”, diz Breno Altman

Para o jornalista Breno Altman, ao contrário de que alguns grupos políticos pregam, Bolsonaro não terá um tom moderado no governo; ele considera que "o fascismo não tem chip de moderação, pois a sua estrutura é formada através da truculência e ocupação de todo o sistema político"; em análise à TV 247, o  jornalista também defende como alternativa ao fascismo a resistência popular; "Devemos dialogar com a classe trabalhadora, propondo o enfrentamento ao neoliberalismo e em defesa da soberania nacional", defende; assista a íntegra da análise 

“Moderar o bolsonarismo é uma grande ilusão”, diz Breno Altman
“Moderar o bolsonarismo é uma grande ilusão”, diz Breno Altman


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TV 247 - Para o jornalista Breno Altman, ao contrário de que alguns grupos políticos pregam, Bolsonaro não terá um tom moderado no governo. Ele considera que "o fascismo não tem chip de moderação, pois a sua estrutura é formada através da truculência e ocupação de todo o sistema político". Em análise à TV 247, o  jornalista também defende como alternativa ao fascismo a resistência popular. "Devemos dialogar com a classe trabalhadora, propondo o enfrentamento ao neoliberalismo e em defesa da soberania nacional", defende. 

 Altman afirma que a composição do governo Bolsonaro comprova seu caráter profundamente autoritário. "São  neofascistas com uma agenda ultraliberal nunca vista na história do Brasil".

Para ele, não há possibilidade de moderação do Bolsonaro. "É uma ilusão de alguns grupos políticos achar que ele se tornará moderado com o tempo, ou que ele tem que aceitar ir pelo caminho do centro", opina. 

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"O fascismo não tem chip de moderação, pelo contrário, sua estrutura é construída através da truculência e linha de pensamento única. Só um movimento massivo poderá derrotá-lo", defende. 

Altman salienta que Bolsonaro não é uma onda de verão, e não deve ser menosprezado. "Deve ser tratado com toda a seriedade e gravidade que esse projeto representa", aponta.

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Forças Armadas no comando 

Em entrevista à Folha de S. Paulo, no último domingo (11), o comandante do Exercito, general Villas Bôas, disse que as Forças Armadas estiveram "no limite" na véspera da votação no STF envolvendo a liberação do Habeas Corpus de Lula, ocorrido no dia 4 de abril deste ano. 

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Às vésperas do julgamento, Villas Bôas usou o twitter para dar um recado claro à Suprema Corte, dizendo que "repudiava a  impunidade" e que "o exército estava atento às suas missões institucionais". 

Altman considera a entrevista um ataque. Em sua visão, "quando o chefe do exército faz uma declaração pública para intimidar a corte suprema, impedindo o habeas corpus de Lula, ele evidencia que está assumindo um papel de tutela sobre a sociedade brasileira", e dispara: "se o Brasil vivesse em uma democracia, Villas Bôas seria preso".

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Resistência

Ele afirma que, para o campo progressista se organizar novamente, o diálogo com a classe trabalhadora é fundamental. "E tal aproximação só será possível com o enfrentamento ao neoliberalismo e em defesa da soberania nacional, rechaçando as reformas de Bolsonaro", orienta. 

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O jornalista rebate a recente fala do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) de que a pauta central  Lula Livre deve ser ultrapassada. "A campanha pela liberdade do ex-presidente é a prova cabal de que há uma associação entre Lava Jato, setores da justiça e Bolsonarismo, pois, mesmo preso, Lula venceria no primeiro turno", conclui. 

Inscreva-se na TV 247 e confira a análise com Breno Altman: 

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