Tereza Cristina nega ter beneficiado a JBS
A deputada Tereza Cristina (DEM-MS), futura ministra da Agricultura do governo de Jair Bolsonaro (PSL), negou ser parceira da JBS e ter concedido benefícios fiscais à empresa; "Houve uma parceria pecuária que é uma maneira de fazer negócio dentro da pecuária absolutamente normal e que foi feita com essa empresa que é a maior empresa de carnes", disse
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247 - A deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), futura ministra da Agricultura do governo de Jair Bolsonaro (PSL), negou nesta segunda-feira (19) ser parceira da JBS e ter concedido benefícios fiscais à empresa.
Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo neste domingo (18), a parlamentar concedeu incentivos fiscais à empresa JBS quando era secretária do agronegócio de Mato Grosso do Sul (MS), ao mesmo tempo em que mantinha um negócio pecuário com o grupo.
"Matéria foi feita de maneira a levar as pessoas a entenderem que existe uma negociação não republicana e isso não é verdade. São assuntos separados e diferentes", disse a congressista à rádio CBN. "Eu não sou parceira da JBS. Minha família tem um confinamento e este confinamento lá trás, em 2009, houve uma parceria pecuária que é uma maneira de fazer negócio dentro da pecuária absolutamente normal e que foi feita com essa empresa que é a maior empresa de carnes", acrescentou.
A futura ministra também divulgou uma nota:
A deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) traz esclarecimento sobre a matéria intitulada "Parceira da JBS, ministra deu incentivos fiscais à empresa em MS", do jornal Folha de São Paulo, deste domingo (18):
1. A deputada nunca recebeu doação direta do grupo JBS para sua campanha. O recurso foi transferido via coligação partidária e aprovado pela Justiça Eleitoral;
2. A relação comercial estabelecida pela família da deputada com a empresa JBS foi feita de forma legal e transparente, dentro dos padrões seguidos regularmente pelos demais produtores da região e do país;
3. Em 2009, a mãe da parlamentar estabeleceu contrato de parceria pecuária na exploração de um confinamento com a empresa JBS. No ano seguinte, em função de seu falecimento, o contrato passou à gestão de Tereza Cristina, na qualidade de inventariante de um condomínio de cinco irmãos;
4. Quanto aos incentivos fiscais assinados à época em que ocupava a secretaria de Agricultura do Estado, a deputada cumpriu a legislação vigente e atuou em conformidade com as políticas de governo estabelecidos à época. Cabe ressaltar ainda, que medidas fiscais são de competência também da Secretaria de Fazenda do Estado e do Governo, não apenas da Agricultura, como sugere a matéria.
Assessoria de Imprensa FPA
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