É a ditadura branda, diz Boff sobre decisão de Fux no caso Queiroz

"A suspensão das investigações do MP sobre o caso Queiroz feita pelo Ministro Fux é para mim a prova de fogo do STF. Se o ministro @marcoauremello não anular esta decisão é sinal que agora vale tudo. A adesão do STF ao Estado pós-democrático fica configurada. É a ditadura branda", afirmou o teólogo e escritor Leonardo Boff

É a ditadura branda, diz Boff sobre decisão de Fux no caso Queiroz
É a ditadura branda, diz Boff sobre decisão de Fux no caso Queiroz (Foto: Wilson Dias / ABR)


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247 - O teólogo e escritor Leonardo Boff criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux de determinar a paralisação das investigações contra Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), deputado estadual no Rio de Janeiro.

"A suspensão das investigações do MP sobre o caso Queiroz feita pelo Ministro Fux é para mim a prova de fogo do STF. Se o ministro @marcoauremello não anular esta decisão é sinal que agora vale tudo. A adesão do STF ao Estado pós-democrático fica configurada. É a ditadura branda", disse o estudioso no Twitter.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou uma movimentação atípica superior a R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017 feita por Queiroz, inclusive pagamentos de R$ 24 mil a Michelle Bolsonaro, mulher do presidente eleito.

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Flávio Bolsonaro pede a suspensão de todos os atos da investigação até que seja decidida a competência do STF para processar e julgar supostos envolvidos no caso. Como foi eleito senador, o parlamentar terá foro privilegiado. Lembrando que senador eleito não é investigado, mas é citado no procedimento aberto pelo MP-RJ.

Em vídeo publicado em 2017, o presidente Jair Bolsonaro disse que não iria querer "essa porcaria de foro privilegiado". 

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