Flávio Bolsonaro ficou rico antes de ser empresário do chocolate

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) acumulou seu patrimônio antes de se tornar empresário, conforme informações cartoriais, da Justiça Eleitoral e da Junta Comercial do Rio de Janeiro, informa o jornal Folha de S. Paulo; Flávio é sócio da Bolsotini Chocolates e Café Ltda, uma franquia da Kopenhagen no Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; ao responder sobre suas transações financeiras, o filho do presidente disse que era 'empresário' e que o que ele ganhava 'na sua empresa' era muito mais do que o salário de deputado

Flávio Bolsonaro ficou rico antes de ser empresário do chocolate
Flávio Bolsonaro ficou rico antes de ser empresário do chocolate (Foto: Reprodução)


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247O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) acumulou seu patrimônio antes de se tornar empresário, conforme informações cartoriais, da Justiça Eleitoral e da Junta Comercial do Rio de Janeiro, informa o jornal Folha de S. Paulo. Flávio é sócio da Bolsotini Chocolates e Café Ltda, uma franquia da Kopenhagen no Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ao responder sobre suas transações financeiras, o filho do presidente disse que era 'empresário' e que o que ele ganhava 'na sua empresa' era muito mais do que o salário de deputado. 

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que "a empresa foi aberta em 7 de janeiro de 2015 e tem mais um sócio" e que "essa foi a única atividade empresarial que o senador eleito declarou em toda a sua trajetória política, desde 2002."

O jornal lembra do assessor Fabrício Queiroz: "Fabrício Queiroz, ex-motorista do deputado estadual, é investigado sob suspeita de ser o pivô de um esquema ilegal de arrecadação de parte dos salários de servidores do gabinete, prática conhecida como rachadinha. A partir da investigação, o Ministério Público do Rio solicitou ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) relatório sobre as contas de Flávio. O levantamento apontou 48 depósitos de R$ 2.000 para o deputado entre junho e julho de 2017."

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Segundo a matéria, "Flávio fez pelo menos 20 transações imobiliárias em 14 anos, entre compras, vendas e permutas. A maior parte das aquisições ocorreu antes de 2015, segundo dados de cartório. Em alguns casos, o parlamentar fez dívidas e só as quitou depois, quando já tinha a loja."

Ainda há a informação de que o negócio de Flávio Bolsonaro não gera lucros tão grandes: "segundo a assessoria da Kopenhagen, 'o retorno do investimento aplicado ocorre de dois a três anos após o início das atividades'. Ou seja, no caso de Flávio, só começaria a ocorrer em 2017 ou 2018."

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Segundo o jornal, o faturamento com esse tipo de franquia é de R$ 60 mil ao mês. 

Na declaração de bens mais recente, de 2018, Flávio disse ter R$ 1,74 milhão — levando-se em conta o fato de que ele diz ser dono de apenas 50% dos imóveis, já que é casado em regime de separação de bens.

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O filho do presidente entrou na vida política em 2002, com apenas um carro Gol 1.0, declarado por R$ 25,5 mil.

Segundo a reportagem, Flávio teve uma intensa movimentação imobiliária entre os anos de 2012 e 2014. As duas últimas aquisições, um apartamento no bairro de Laranjeiras e outro na Barra da Tijuca, no Rio, ocorreram antes de 2015. Os dois imóveis foram registrados sob o valor de R$ 4,2 milhões. Em ambos os casos, o filho de Bolsonaro pediu empréstimos, um na Caixa e outro no Itaú, respectivamente.

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