Bolsonaro mexe na sua aposentadoria, mas não toca na dos militares

Bolsonaro irá mexer na sua aposentadoria, mas não tocará na dos militares; a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência que o governo apresentou ao Congresso nesta quarta-feira não inclui os militares; deverá ser enviada apenas daqui a 30 dias um projeto para tratar da aposentadoria dos militares, informou o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho

Bolsonaro mexe na sua aposentadoria, mas não toca na dos militares
Bolsonaro mexe na sua aposentadoria, mas não toca na dos militares (Foto: Ag. Câmara | ABr )


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Reuters -  A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência não inclui os militares e o governo do presidente Jair Bolsonaro deverá enviar em 30 dias ao Congresso um projeto para tratar da aposentadoria dos militares, disse o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho.

Ele acrescentou ainda que a PEC, entregue nesta quarta-feira ao Congresso pessoalmente por Bolsonaro, deve ser votada na Câmara dos Deputados em maio e que o texto enviado prevê uma economia de cerca de 1 trilhão de reais em 10 anos.

Leia a seguir a reportagem do 247 sobre a entrega do projeto do governo no Congresso nesta manhã:

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Jair Bolsonaro entrou mudo e saiu calado do Congresso Nacional, para onde foi na manhã desta quarta-feira (20) a fim de entregar o projeto de reforma da Previdência Social de seu governo. Esperava-se uma solenidade, mas houve apenas uma passagem rápida, silenciosa e marcada pelo constrangimento. Bolsonaro fugiu de qualquer contato com a imprensa. Parlamentares do PSOL recepcionaram Bolsonaro trajando aventais laranjas e com laranjas na mão, em referência ao escândalo do "laranjal" do PSL.

Bolsonaro chegou por volta de 9h30 ao Congresso Nacional, acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Ele entrou no Congresso rodeado por assessores e seguranças. Ele foi direto para um reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Na reunião, de cerca de 20 minutos, com poucos parlamentares, entregou a proposta. É pela Câmara que o projeto começará a tramitar.

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Parlamentares do PSOL fizeram um protesto durante a passagem de Bolsonaro pelo Congresso. Vestidos de aventais laranjas e com laranjas na mão, eles fizeram referência ao "laranjal" do PSL, partido do presidente. Denúncias de que o partido teve candidatos "laranjas" nas eleições iniciaram a crise que culminou nesta semana na demissão do ex-ministro Gustavo Bebianno. Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse que eles estavam "recepcionando o presidente hoje na Câmara de um jeito cordial, pois sabemos como ele gosta de laranjas!"

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