Depois de agredir imigrantes, Bolsonaro recua e pede desculpas

Após insultar os imigrantes afirmando em entrevista à Fox, que "imigrantes que vão para os EUA não têm boa intenção", Bolsonaro recua e pede desculpas pelo comentário e disse que se equivocou

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Reuters - O presidente Jair Bolsonaro pediu desculpas nesta terça-feira pelo comentário que fez na véspera em entrevista à Fox News e reconheceu que se equivocou ao afirmar que a maioria dos imigrantes que vão para os Estados Unidos não têm boas intenções ao ingressarem no país.

Em entrevista coletiva em Washington, após se reunir com o presidente dos EUA, Donald Trump, Bolsonaro disse que boa parte dos imigrantes que vão para solo norte-americano tem sim boas intenções.

Na entrevista, Bolsonaro também disse que não discutiu em profundidade com Trump sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC), após o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar que os EUA querem que o Brasil deixe uma lista de beneficiados da OMC em troca do apoio norte-americano à entrada brasileira na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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Em entrevista ao lado de Bolsonaro após a reunião entre ambos, Trump disse que os EUA apoiam a entrada brasileira na OCDE.

Questionado sobre a situação na Venezuela, Bolsonaro disse que a diplomacia será usada em primeiro lugar e até as últimas consequências para resolver a crise política, econômica e social no país vizinho. Ele se recusou a comentar se tratou reservadamente com Trump sobre uma eventual ação militar na Venezuela.

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O presidente lembrou ainda que a China, que atualmente trava uma guerra comercial com os EUA, é o principal parceiro comercial do Brasil e disse que visitará o país asiático no segundo semestre deste ano.

Na entrevista, Bolsonaro também defendeu o acordo firmado para que os Estados Unidos usem comercialmente a base de lançamentos de foguetes de Alcântara, no Maranhão, alegando que ela estava ociosa e que poderá gerar ganhos para o Brasil. Também saiu em defesa da decisão brasileira de isentar turistas norte-americanos de visto de entrada no Brasil, argumentando que a medida poderá aumentar os ganhos do setor de turismo no país.

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