Esquema de Temer envolveu 'parcelamento de propina' da ordem de R$ 1,8 bilhão

A prisão do ex-presidente Michel Temer foi possível graças a um rastreamento de esquema de propinas; o montante identificado até o momento soma R$ 1,8 bilhão; segundo o procurador José Augusto Vagos, houve um "parcelamento" de propina que pode ainda estar em operação em ligação direta com funcionários da empresas historicamente envolvidas no esquema; Usina EPE & J&F figura na lista dos repasses, sendo o mais vultuoso da ordem de R$ 720 milhões

Esquema de Temer envolveu 'parcelamento de propina' da ordem de R$ 1,8 bilhão
Esquema de Temer envolveu 'parcelamento de propina' da ordem de R$ 1,8 bilhão (Foto: Cesar Itiberê/PR)


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247 -  A prisão do ex-presidente Michel Temer foi possível graças a um rastreamento de esquema de propinas. O montante identificado até o momento soma R$ 1,8 bilhão. Segundo o procurador José Augusto Vagos, houve um "parcelamento" de propina que pode ainda estar em operação em ligação direta com funcionários da empresas historicamente envolvidas no esquema. Usina EPE & J&F figura na lista dos repasses, sendo o mais vultuoso da ordem de R$ 720 milhões.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que "a Lava Jato indicou relacionou 'Câmara dos Deputados (OAS)' ao valor de R$ 7,8 milhões. A situação atual, segundo a Procuradoria, é 'dinheiro em espécie, empresas de fachada, pagamento de boletos, doleiros, crédito em conta no exterior (recebida e ocultada)'. Os investigadores incluíram na tabela o valor de 'R$ 5,9 milhões (valores comprovadamente recebidos, muito inferiores aos prometidos pelos próximos 70 anos)' ao Decreto dos Portos. De acordo com o Ministério Público Federal, a situação atual é 'empresas de fachada, contratos fictícios (parte recebida e ocultada, maior parte a receber)'."

A matéria ainda acrescenta que "a tabela aponta que o somatório de todas as propinas pagas ou prometidas alcançou R$ 1,8 bilhão. 'Os valores ilícitos até agora recebidos ou prometidos, além dos desviados, passam, portanto, de R$ 1,816 bilhão, sendo que boa parte desses valores da organização criminosa permanecem ocultos, por meio de ações atuais e permanentes de lavagem, com outros ainda permanecem pendentes de recebimento. Trata-se de fundamento bastante evidente para decretação de prisão preventiva do líder da organização criminosa', apontou a Lava Jato."

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