Com mulher e filho na mira da Receita, popularidade de Bolsonaro despenca

Equipe especial investigará as declarações fiscais do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), de seu ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e de mais 93 pessoas que tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados por ordem judicial; um dos pontos que estão sendo investigados são os repasses em dinheiro de Queiroz a Michelle Bolsonaro, atual mulher do presidente Jair Bolsonaro

Com mulher e filho na mira da Receita, popularidade de Bolsonaro despenca
Com mulher e filho na mira da Receita, popularidade de Bolsonaro despenca (Foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)


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Rede Brasil AtualUma equipe especial da Receita Federal investigará as declarações fiscais do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), de seu ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e de mais 93 pessoas que tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados por ordem da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. O objetivo é mapear a origem e o destino final das transações financeiras consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Um dos pontos que estão sendo investigados são os repasses em dinheiro de Queiroz a Michelle Bolsonaro, atual mulher do presidente Jair Bolsonaro, que aparece no relatório do Coaf por ter recebido um depósito no valor R$ 24 mil, repassados pelo ex-assessor. De acordo com reportagem de Viviane Nascimento do Seu Jornal, da TVT, com base nas informações divulgadas pelo jornal O Globo, o presidente alega que a transferência bancária é referente a um empréstimo anterior feito a Queiroz, mas a Receita Federal quer mais detalhes dessa transação.

Já o filho mais velho do presidente, Flávio Bolsonaro, tem afirmado que tudo será provado "em momento oportuno", mas continua sem comparecer, por exemplo, ao Ministério Público do Rio de Janeiro, onde é investigado. A defesa de Queiroz impetrou ainda um pedido de habeas corpus para anular a quebra de sigilo e sustenta que as atividades do ex-assessor são legais.

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Desaprovação do governo Bolsonaro já supera a aprovação
Em paralelo ao processo de investigação que corre sobre Flávio e Queiroz, o presidente Bolsonaro também sente a diminuição na taxa de aprovação de seu governo. Pesquisa da consultoria Atlas Político, divulgada nesta terça-feira (21), indica que a desaprovação já supera o percentual dos que avaliam a gestão de Bolsonaro como "boa" ou "ótima", com 36,2% considerando o governo "ruim" ou "péssimo", contra os 28,6% que aprovam. Ainda de acordo com a pesquisa, 31,3% dos entrevistados consideram o mandato do presidente como regular.

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