Atos pela educação tiveram mais repercussão nas redes que manifestação fascista

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247 - O engajamento da esquerda nas redes sociais está se tornando maior do que os defensores da extrema direita, o que representa uma mudança radical no cenário das redes sociais desde 2015 e até antes. Segundo o Sistema Analítico Bites, uma comparação direta entre os protestos em defesa da educação, realizados no último dia 15 de maio e que reuniram mais de 2 milhões de pessoas, e os protestos de cunho fascista deste domingo (26), quando os manifestantes foram às ruas defender o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), aponta que que o ato convocado pela esquerda produziu 1,6 milhão de postagens no Twitter, contra 1,4 milhão neste final de semana.

A nova manifestação contra os cortes de 30% nas verbas da educação e contra a reforma da Previdência, marcada para o dia 30 deste mês com a hashtag #dia30vaisermaior, já contabilizava mais de 10 tweets até o início da noite de ontem. Segundo o site Poder360, a mobilização da esquerda teria levado o presidente Jair Bolsonaro a decidir pela desintermediação com seus aliados e defensores na internet, como o Movimento Brasil Livre (MBL) ou lideranças do próprio PSL, como a deputada Janaína Paschoal, que neste domingo saudou os manifestantes que defenderam o fascismo e o governo Bolsonaro.

Com a popularidade em queda, como demonstram as pesquisas de opinião, a ideia do governo é acionar os militantes digitais, além dos robôs, sempre que julgar necessário, para que saiam em sua defesa.

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