Crescimento da greve dos servidores pressiona governo

Grevistas montaram, na segunda-feira 16, acampamento que só deve terminar na sexta-feira; no segundo dia de protesto, servidores seguiram em caminhada até o Palácio do Planalto; nova marcha está prevista para esta quarta; cerca de três mil pessoas estão acampadas na Esplanada

Crescimento da greve dos servidores pressiona governo
Crescimento da greve dos servidores pressiona governo (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr )


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Brasília 247 – Diversas categorias de servidores públicos federais estão acampadas na Esplanada dos Ministérios. De acordo com os organizadores, cerca de três mil pessoas estão ali. O "Acampamento da Greve", como está sendo chamado, começou na segunda-feira 16 e vai até a próxima sexta-feira 20.

Nesta terça-feira 17, os manifestantes fizeram uma caminhada até o Palácio do Planalto. Uma marcha maior está prevista para esta quarta, quando, segundo os organizadores, caravanas de trabalhadores virão a Brasília para integrar o movimento.

O acampamento, é dividido em tendas grandes de lona, semelhantes às de circo, quatro brancas e uma colorida, onde as barracas vão sendo armadas lado a lado, na ordem em que os manifestantes vão chegando.

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Para os cuidados de higiene pessoal, como tomar banho, foi realizado um convênio com o Minas Tênis Clube, onde há estrutura para tanto. As refeições estão sendo fornecidas por empresas de alimentação contratadas.

Confira quem são os grevistas:

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Educação Federal: Os docentes das universidades federais, em greve desde o dia 17 de maio, já contam com a adesão de 56 das 59 instituições, abrangendo quase a totalidades dos estados; os técnicos administrativos também estão em greve em 56 universidades federais e os docentes e funcionários das escolas técnicas e tecnológicas estão em greve em 183 campi na maioria dos estados. Ainda no setor da educação, os estudantes mantém a greve em mais de 40 universidades.

Seguridade Social: Vários estados registram greves na saúde federal e paralisações no INSS. Também há um forte movimento de mobilização na FUNASA e avança o processo de mobilização na ANVISA.

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IBGE: A greve iniciou em 18 de junho e hoje já está consolidada em 20 unidades em 16 estados. No Rio de Janeiro, estado que conta com metade da categoria, a greve atinge quatro das cinco unidades da instituição.

FIOCRUZ: Os servidores vêm realizando greves progressivas de 24, 48 e 72 horas, com definição de greve por tempo à partir do dia 16 de julho.

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Instituições ministeriais: Já são mais de 20 instituições em greve, que envolvem o INCRA, FUNAI, MTE, CNEN, MDA, IBAMA, DNIT, INPI, Agricultura, CEPLAC, Arquivo Nacional, DATASUS, PRF, Rede Ferroviária Federal, Área Ambiental, Museu do Índio, INMETRO, SPU, IPHAN, SESAI. Além desses setores, vários outros realizam paralisações por períodos determinados, acumulando forças para a greve por tempo indeterminado.

Agências Reguladoras: A categoria está em estado de greve e mantém indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 16 de julho.

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Judiciário Federal: Realização de greves pontuais com vários dias de paralisação em vários estados da federação. Nos próximos dias, a categoria realiza assembleias para avaliar a possibilidade de deflagração da greve por tempo indeterminado.

Com informações da Central Sindical Popular

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