Marcos Valério se defende: “Não houve dinheiro público”

Publicitário acusado de ser o operador do chamado "mensalão" vai defender também, através do seu advogado Marcelo Leonardo, a tese de que não está comprovada a compra de votos de parlamentares no Congresso

Marcos Valério se defende: “Não houve dinheiro público”
Marcos Valério se defende: “Não houve dinheiro público” (Foto: Divulgação)


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Minas 247 – O publicitário Marcos Valério é um dos 38 réus que serão julgados a partir do dia 02 de agosto pelo Supremo Tribunal Federal por participação no escândalo de corrupção conhecido como mensalão. Em sua defesa, que será feita por seu advogado em sustentação oral no STF, Valério vai afirmar que não houve dinheiro público envolvido no caso e que não está comprovada a compra de votos de congressistas. O advogado Marcelo Leonardo, defensor do publicitário, vai dizer ainda que os empréstimos de Valério registrados nos bancos Rural e BMG não são fictícios, ao contrário do que afirma o Ministério Público.

Confira a matéria do jornal O Tempo

Acusado de ser o "operador do mensalão", o publicitário Marcos Valério definiu como será sua defesa na sustentação oral de uma hora que seu advogado terá no Supremo Tribunal Federal (STF).

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O tempo será usado para afirmar que não há dinheiro público envolvido no caso e que não está comprovada a compra de votos de parlamentares no Congresso.

Valério é acusado de cinco crimes, entre eles formação de quadrilha e corrupção. O julgamento começa no dia 2 de agosto. Sua defesa, a cargo do advogado Marcelo Leonardo, será a quarta a se manifestar entre os réus.

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Ele dirá que os empréstimos de Valério registrados nos bancos Rural e BMG não são fictícios, como diz o Ministério Público.

Segundo Leonardo, sua manifestação não trará novidades em relação ao que já foi apresentado por escrito. Ele repetirá que seu cliente não pode ser condenado pelas provas colhidas na CPI dos Correios e no inquérito da Polícia Federal (PF). "O Código de Processo Penal diz que só pode condenar com base em provas colhidas em juízo. Portanto, não pode usar provas da CPI, nem do inquérito da PF", afirmou.

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Valério, que tem optado pelo silêncio, não deve ir a Brasília acompanhar o julgamento. "Ele está sério e preocupado", disse o advogado.

Denúncia. Segundo a denúncia, Valério usou duas empresas de publicidade das quais era sócio - a DNA Propaganda e a SMPeB - para receber recursos de órgãos públicos e repassá-los para políticos e partidos aliados do PT entre 2003 e 2004.
Para tanto, teria simulado empréstimos que chegam a pelo menos R$ 55 milhões nos bancos Rural e BMG. O intuito seria mascarar o uso de dinheiro público.

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Leonardo deverá dizer que os contratos com órgãos públicos foram executados e que o dinheiro repassado aos políticos saiu só dos empréstimos bancários.

Já a defesa dos ex-sócios de Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, irá afirmar que eles não acompanharam as tratativas com o PT.

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Prognósticos

Apostas. Na opinião de petistas e advogados que atuam no caso, os réus com situação mais complicada são o deputado federal João Paulo Cunha, o publicitário Marcos Valério e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.

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Livres. A expectativa interna do PT sobre o ex-ministro José Dirceu e o ex-assessor da Defesa José Genoino é de que não haveria provas suficientes para condená-los.

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