Hábitos dos irmãos Vieira reforçam suspeitas da PF

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – Os hábitos dos irmãos Rubens e Paulo Vieira, o último apontado como líder no esquema de compra de pareceres investigado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, têm reforçado a suspeita da polícia de que a Facic, faculdade que os dois mantêm em Cruzeiro (SP), é usada como lavagem do dinheiro arrecadado pelo esquema.

De acordo com notas publicadas na última edição de Veja, os dois são conhecidos na cidade do interior paulista por sempre fazer pagamentos em dinheiro vivo – até os pagamentos dos salários dos professores da faculdade chegam em maços, levados em malotes –, chegar de helicópteros e andar em carros de luxo.

Em outra nota publicada pela revista, esta na coluna Radar, do jornalista Lauro Jardim, a informação é sobre a proximidade de Paulo e Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo e indiciada pela PF por quatro crimes, também pela Porto Seguro. Foi o próprio Paulo Vieira, diz a revista, quem advogou para 'Rose' em seu divórcio com o ex-marido José Cláudio, em abril de 2010. Do processo, Rose saiu com um apartamento de cobertura na Bela Vista, bairro nobre de São Paulo.

Parte do dinheiro movimentado pela quadrilha ia parar na conta da empresa P1 Serviços Gerais, também com sede em Cruzeiro. Chegaram a passar por ali R$ 140 mil em depósitos. A reportagem de Veja foi até o endereço e o que encontrou foi literalmente uma empresa de fachada: uma casa demolida, que tem hoje apenas a parede da frente.

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: