Centro-Oeste, a antevisão do futuro

Pelas bandas do cerrado não há lugar para lamúrias. Quem quer crescer, plantar, fazer e acontecer, está no lugar certo. Sua gente olha o horizonte com olhos de futuro



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Em 2012 a região Centro-Oeste puxou o crescimento econômico do país. Talvez desde que São Paulo, há quase um século, tenha demonstrado sua vocação industrialista, nenhuma outra região brasileira optou de forma tão decidida por um setor da economia como aquela região pelo agronegócio.

E o fez de forma tão competente, com a pujança que vem caracterizando as iniciativas dos que batalham na agricultura e pecuária, que 60% do crescimento do PIB do setor foram devidos ao notável desempenho de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Sem estardalhaço, nem pompa, mas com um profundo sentido de responsabilidade e empreendedorismo sem igual, os brasileiros do Centro-Oeste capricharam no que já vem fazendo há décadas: gerar riqueza, produzir em quantidades que batem recordes e produtos de qualidade ímpar, com aceitação em todos os mercados, nacional e internacional.

Os mesmos técnicos e organismos que atestam a importância da região, salientam que ela aumenta quando se considera a estimativa de que tal crescimento das cadeias produtivas de alimentos e energia de biomassa já representou 80% do crescimento total do PIB no ano de 2011. E não ficamos por aí, não.

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Ao debaterem o crescimento econômico nacional, no “Fórum do Futuro”, o nosso Centro-Oeste foi considerado pelos participantes do seminário no contexto do crescimento da produção global de alimentos. E, nesse importante conclave realizado em fins de 2012, reafirmou-se a previsão da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), de que o Brasil responderá por 40% do crescimento da oferta mundial de alimentos. E a região Centro-Oeste será o principal celeiro abastecedor desse incremento que interesse ao Brasil, aos brasileiros e a mundo mais sustentável.

Se o Nordeste cresceu e seu bravo povo tem hoje uma condição de vida bastante melhor, com a correção de injustiças seculares através da implementação de programas sociais nos governos dos presidentes Lula e Dilma, na região Centro-Oeste o crescimento se dá, também, por obra de uma sinergia imensa entre a iniciativa privada e esse novo Brasil que surgiu com a chegada de 40 milhões de irmãos nossos à classe média, deixando a pobreza e assumindo plena cidadania. A Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), do Ministério da Integração Nacional calculou um crescimento do PIB da região de 5,9% nos 12 meses até maio do ano passado, mais do que o dobro do PIB brasileiro no mesmo exercício.  E em 2012, mercê de decisão firme do governo da presidenta Dilma Rousseff, os investimentos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) superaram os R$ 5 bilhões previstos, fechando o ano em torno de R$ 6 bilhões voltados ao desenvolvimento econômico e social da região onde o agronegócio que mais cresce.

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Urge, é verdade, uma melhor logística de escoamento da abundante produção de grãos, do crescente e moderníssimo polo automobilístico goiano, do polo tecnológico já reconhecido internacionalmente, de indústrias de bom porte atuando em  vários setores, enfim, de todas aquelas empresas que escolheram o Centro-Oeste para fincar raízes e fazer desse país já grandioso uma das maiores potências do século XXI. A duplicação de nossas rodovias, a conclusão das ferrovias Norte-Sul e Leste-Oeste, o novo aeroporto de Goiânia, além de iniciativas contempladas no PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, são algumas das iniciativas que farão a diferença em muito pouco tempo. Houvesse um sistema de escoamento mais eficiente, segundo cálculos de técnicos do próprio governo federal, e o valor final das ‘commodities’ cairia em cerca de 30%. Porém, enfrentando o problema, durante esse ano mais de R$ 1 bilhão e 400 milhões serão investidos nessa infraestrutura tão necessária.

Pelas bandas do cerrado não há lugar para lamúrias. Quem quer crescer, plantar, fazer e acontecer, está no lugar certo. Sua gente olha o horizonte com olhos de futuro. Em Rio Verde, dia desses, um médio produtor me dizia, com simplicidade e antenado no mundo em que vive: “Você, Delúbio, sabia que em pouco mais de 20 anos o Brasil e os outros países dos BRIC’s são fornecer 40% da comida do planeta? É bom demais, meu amigo!”.

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O Centro-Oeste está fazendo a sua parte. Digo mais: o Centro-Oeste está fazendo a diferença. Com ousadia e brasilidade, com o descortino e a coragem de sempre, goianos, mato-grossenses, sul-matogrossenses e brasilienses mostram ao Brasil e ao mundo o seu valor, imenso valor.

 

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(*) Delúbio Soares é professor.

 

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