Palestinos recebem homenagem na Câmara

“Os palestinos não podem mais ser refugiados em seu próprio país. Os mais de cinco milhões de palestinos devem ter assegurado o direito de retornarem às suas terras”, disse a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), na Sessão Solene em Homenagem ao Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, na Câmara dos Deputados, em Brasília

“Os palestinos não podem mais ser refugiados em seu próprio país. Os mais de cinco milhões de palestinos devem ter assegurado o direito de retornarem às suas terras”, disse a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), na Sessão Solene em Homenagem ao Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, na Câmara dos Deputados, em Brasília
“Os palestinos não podem mais ser refugiados em seu próprio país. Os mais de cinco milhões de palestinos devem ter assegurado o direito de retornarem às suas terras”, disse a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), na Sessão Solene em Homenagem ao Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, na Câmara dos Deputados, em Brasília (Foto: Leonardo Attuch)


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Da Agência Câmara - Os discursos foram intercalados por apresentação de números artísticos palestinos. “Cantemos juntos pela paz e pela vida digna a todos os povos e nações da região", disse o embaixador.  

Para um público formado por 38 embaixadores, autoridades e membros da comunidade árabes, a parlamentar disse que “hoje o plenário está mais bonito por uma causa tão nobre”, fazendo uma deferência especial à comunidade árabe. “Estes que têm uma cultura admirável, tradições seculares e hoje estão no mundo contribuindo do jeito que podem para uma vida melhor”.

Às palavras de apoio dos parlamentares brasileiros, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben agradeceu, dizendo que o direito dos palestinos às suas terras é reconhecido pela legislação internacional, baseada no respeito ao direito de todos de usufruir da paz da boa vizinhança e da solução dos conflitos através dos meios pacíficos, preservando o ser humano e o meio ambiente. “E reconhecendo o direito do outro de viver de forma digna”, afirmou.

Para o diplomata, “o que acontece na região e nos Países vizinhos é o resultado nítido da ocupação da terra palestina e da expulsão do seu povo”, acrescentando que a cada dia 29 de novembro o povo palestino diz ao mundo e a tirania: “Chega”. 

Decisão da ONU

A data de 29 de novembro foi declarada Dia Mundial de Solidariedade com o Povo Palestino em alusão à Resolução da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que há 67 anos indicou a criação de um estado palestino, ao defender o Plano de Partição da Palestina criando os Estados de Israel e da Palestina. 

A deputada Perpétua Almeida lembrou, em seu discurso, que, apesar da resolução da ONU - que tem a responsabilidade de mediar os conflitos no mundo -, até os dias de hoje parte substantiva desta Resolução não foi implementada e o Estado Palestino segue num limbo penalizando duramente o seu povo. 

Ela disse ainda que “o Brasil, historicamente apoiou e apoia a solução de dois Estados, com os árabes vivendo em paz e segurança”. E cobrou da comunidade internacional, que faça insistências cobranças ao cumprimento da Resolução 181.

“O engajamento das grandes potências e de atores confiáveis como o Brasil, na resolução desta crise, guarda relação direta com o seu futuro. Ademais, os assentamentos israelenses são contrários ao direito internacional e ao Mapa da Paz e devem acabar. A paz jamais será alcançada por meio de ações unilaterais”, discursou a deputada comunista.

Para ela, “cada vez que esses esforços falham, estamos condenando novas gerações de conflito e sofrimento. Acredito que uma paz justa e duradoura no Oriente Médio tem como base as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, no quadro de Madrid, no Mapa da Paz e na Iniciativa Árabe de Paz. Somente esse entendimento impedirá que essas gerações sejam condenadas a um futuro de ódio e guerras”, disse, em referência as diversas tentativas de por fim ao conflito entre israelenses e palestinos.

Pela paz e pela vida

Os discursos foram intercalados por apresentação de números artísticos palestinos. O embaixador disse que “são nossos queridos artistas que carregam consigo sua criatividade para dizer ao Brasil muito obrigado e para dizer ao som do Alaúde e do canto e da dança que somos povos amantes da vida e da paz para nós e para os outros”. 

“Cantemos juntos pela paz e pela vida digna a todos os povos e nações da região. Que a canção ocupe o lugar dos sons emitidos pelos aviões e tanques e que o Alaúde e o violino e a flauta ocupem o lugar das armas”, concluiu.

De Brasília
Márcia Xavier 

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