Brasil receberá modelo mais antigo de caça sueco

O ministério da Defesa sueco prometeu apresentar ao governo brasileiro uma proposta para ceder caças Gripen C/D da empresa sueca Saab, e reforçar o sistema de defesa aérea do País; a proposta seria concretizada antes mesmo do início da entrega das primeiras unidades 36 Gripen NG comprados pelo Brasil, que representam um montante de US$ 4,9 bilhões

Swiss Pilots flies Gripen E/F Test Aircraft in Sweden
Swiss Pilots flies Gripen E/F Test Aircraft in Sweden (Foto: Leonardo Lucena)


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Brasília 247 – A ministra da Defesa da Suécia, Karin Enström, prometeu, nesta sexta-feira (20), ao ministro da Defesa, Celso Amorim, que apresentará ao governo brasileiro uma proposta para ceder caças Gripen C/D da empresa sueca Saab, e reforçar o sistema de defesa aérea do País. A proposta seria concretizada antes mesmo do início da entrega das primeiras unidades 36 Gripen NG comprados pelo Brasil, que representam um montante de US$ 4,9 bilhões. A informação é do jornal O Globo.

De acordo com o vice-presidente da Saad, Lennarte Sindahl, os caças Gripen NG, que serão produzidos em parceria com empresas brasileiras, poderão ser exportados do Brasil para outros países da América Latina, da África e da Ásia. Sindahl afirmou, também, que uma das unidades de produção do Gripen está sendo construída em São Bernardo do Campo (SP).

"Sim (será exportado), se juntarmos forças com o Brasil. Isso não é só para o mercado brasileiro, mas para o mercado de exportação. E isso se respalda nas boas relações do Brasil com a América Latina, o Pacífico e a África. Por isso planejamos que a fábrica no Brasil também exporte", afirmou.

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Sindahl disse, ainda, que a empresa sueca realizou durante 30 anos estudos sobre os Gripen e detém, atualmente, conhecimento o suficiente para produzir caças melhores e mais baratos do que muito concorrentes. Um dos resultados da pesquisa seria o Gripen NG. Segundo o executivo, o aparelho tem alto desempenho e baixo custo operacional. As despesa com horas de voo do Gripen NG seriam o equivalente à metade da dos caças F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e Rafale, da francesa Dassault.

"E o custo operacional é muito importante para as Forças Aéreas. Essa aeronave vai voar por cerca de 35, 40 anos. E isso acumula muito dinheiro que afeta os contribuinte", complementou. De todo modo, pelo acordo anunciado na quarta-feira (18) pelo ministro Celso Amorim, o Brasil comprará mesmo os 36 Gripen NG, que devem começar a voar em 2018. As negociações em torno do contrato deverão se estender de oito a 12 meses.

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