Tesoureiro do PR pode trabalhar. Dirceu, não

Ex-tesoureiro do PL (atual PR), Jacinto Lamas, condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro na Ação Penal 470, foi contratado para trabalhar como assistente administrativo na Mísula Engenharia; ele receberá salário de R$ 1.250, vale-transporte e vale-refeição no valor de R$ 11 por dia; pedido semelhante, feito pelo ex-ministro José Dirceu ainda não foi autorizado; após linchamento público por oferta de emprego de R$ 20 mil em hotel, Dirceu recebeu convite para trabalhar na biblioteca do escritório do advogado José Gerardo Grossi, por um salário de R$ 2,1 mil; quando o juiz Bruno Ribeiro irá julgar o pedido de Dirceu?

Ex-tesoureiro do PL (atual PR), Jacinto Lamas, condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro na Ação Penal 470, foi contratado para trabalhar como assistente administrativo na Mísula Engenharia; ele receberá salário de R$ 1.250, vale-transporte e vale-refeição no valor de R$ 11 por dia; pedido semelhante, feito pelo ex-ministro José Dirceu ainda não foi autorizado; após linchamento público por oferta de emprego de R$ 20 mil em hotel, Dirceu recebeu convite para trabalhar na biblioteca do escritório do advogado José Gerardo Grossi, por um salário de R$ 2,1 mil; quando o juiz Bruno Ribeiro irá julgar o pedido de Dirceu?
Ex-tesoureiro do PL (atual PR), Jacinto Lamas, condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro na Ação Penal 470, foi contratado para trabalhar como assistente administrativo na Mísula Engenharia; ele receberá salário de R$ 1.250, vale-transporte e vale-refeição no valor de R$ 11 por dia; pedido semelhante, feito pelo ex-ministro José Dirceu ainda não foi autorizado; após linchamento público por oferta de emprego de R$ 20 mil em hotel, Dirceu recebeu convite para trabalhar na biblioteca do escritório do advogado José Gerardo Grossi, por um salário de R$ 2,1 mil; quando o juiz Bruno Ribeiro irá julgar o pedido de Dirceu? (Foto: Valter Lima)


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André Richter
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O juiz Bruno André Silva Ribeiro, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, autorizou hoje (13) o ex-tesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas a trabalhar durante o dia. Lamas foi condenado a cinco de prisão por lavagem de dinheiro na Ação Penal 470, o processo do mensalão. No entanto, o juiz rejeitou pedido para que o condenado possa estudar fisioterapia fora da prisão, por não ter cumprido um sexto da pena.

Por ter sido condenado a cumprir pena abaixo de oito anos, Lamas têm direito a trabalhar. De acordo com a Lei de Execução Penal, condenados em regime semiaberto podem trabalhar dentro do presídio ou externamente em uma empresa que contrate detentos. Segundo o juiz da VEP, o benefício é fundamental para a ressocialização do condenado. "Não é muito lembrar que a concessão do beneplácito neste momento constitui uma possibilidade de se avaliar a disciplina, autodeterminação e responsabilidade do reeducando antes de uma possível transferência para um regime de pena mais avançado", afirmou.

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Lamas foi contratado para trabalhar como assistente administrativo na Mísula Engenharia, empresa com sede em Brasília. De acordo com o contrato de trabalho, ele receberá salário de R$ 1.250, vale-transporte e vale-refeição no valor de R$ 11 por dia. O horário de trabalho será das 8h às 18h. Ele vai auxiliar nas atividades administrativas e financeiras da empresa, como controlar as contas a pagar, emitir notas fiscais e elaborar relatórios financeiros. Após o horário de expediente, Lamas deverá voltar ao presídio.

Na carta de trabalho, a empresa informou que Lamas foi aceito para trabalhar pela grande experiência na área financeira. "Foi fundamental para a nossa escolha a sua grande experiência nessa área, destacando-se sua pró-atividade, boa comunicação, saber lidar com números, saber trabalhar sob pressão, capacidade de organização, dinamismo e metodologia", diz a empresa.

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