Rui confirma ação contra declarações de Gilmar

Presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão cumpre a promessa e interpela o ministro Gilmar Mendes, que acusou militantes e simpatizantes do PT de terem cometido o crime de lavagem de dinheiro, ao doar recursos para José Genoino e Delúbio Soares; "percebe-se que o interpelado extrapolou os limites da razoabilidade, tentando transformar a corrente de solidariedade em crime de lavagem de dinheiro", diz Falcão; ele afirma ainda que "há real possibilidade de se aferir a prática de crime de calúnia, difamação ou ambos, dependendo do que declarar o interpelado"; leia a íntegra do documento

Presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão cumpre a promessa e interpela o ministro Gilmar Mendes, que acusou militantes e simpatizantes do PT de terem cometido o crime de lavagem de dinheiro, ao doar recursos para José Genoino e Delúbio Soares; "percebe-se que o interpelado extrapolou os limites da razoabilidade, tentando transformar a corrente de solidariedade em crime de lavagem de dinheiro", diz Falcão; ele afirma ainda que "há real possibilidade de se aferir a prática de crime de calúnia, difamação ou ambos, dependendo do que declarar o interpelado"; leia a íntegra do documento
Presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão cumpre a promessa e interpela o ministro Gilmar Mendes, que acusou militantes e simpatizantes do PT de terem cometido o crime de lavagem de dinheiro, ao doar recursos para José Genoino e Delúbio Soares; "percebe-se que o interpelado extrapolou os limites da razoabilidade, tentando transformar a corrente de solidariedade em crime de lavagem de dinheiro", diz Falcão; ele afirma ainda que "há real possibilidade de se aferir a prática de crime de calúnia, difamação ou ambos, dependendo do que declarar o interpelado"; leia a íntegra do documento (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - A Direção Nacional do PT, através do seu presidente, Rui Falcão, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quinta-feira (6), pedido de explicação ao ministro Gilmar Mendes, que levantou dúvidas sobre a arrecadação para o pagamento das multas impostas aos petistas condenados na Ação Penal 470, José Genoino e Delúbio Soares.

"Ignorando a presunção de inocência, duvidando, sem razão, da solidariedade dos militantes, filiados, e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores bem como um grande número de amigos e conhecidos dos apenados, o interpelado formulou inaceitáveis considerações de mérito sobre a rede de solidariedade ignorando a capacidade de mobilização de massas que os recursos tornaram possível no século XXI", afirma a interpelação judicial, instrumento utilizado por uma das partes para tentar esclarecer se o que a outra parte disse é ou não ofensivo. O processo será distribuído por sorteio a um dos outros nove ministros da Corte (excluídos o ministro alvo da interpelação, Gilmar Mendes, e o presidente, Joaquim Barbosa).

No documento enviado ao Supremo, o PT diz que é "enormemente perceptível que maledicências gratuitas pronunciadas pelo interpelado podem ter sido ofensivas à honra objetiva do interpelante, implicando no possível cometimento de crime contra a honra".

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"Não podem deixar de ser explicadas em Juízo, para a própria segurança da eventual ação penal a ser movida. [...] Percebe-se que o interpelado extrapolou os limites da razoabilidade, tentando transformar a corrente de solidariedade em crime de lavagem de dinheiro. Inequivocamente, atingiu a honra objetiva do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores e de seus militantes, filiados, simpatizantes e amigos conclamados para participar da corrente", diz o documento.

No início desta semana, no retorno das atividades do STF, Gilmar Mendes cobrou que o Ministério Público apure a arrecadação de dinheiro e levantou suspeita de "lavagem de dinheiro". "Essa dinheirama, será que esse dinheiro que está voltando é de fato de militantes? Ou estão distribuindo dinheiro para fazer esse tipo de doação? Será que não há um processo de lavagem de dinheiro aqui? São coisas que nós precisamos examinar", afirmou o ministro.

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Leia, aqui, a íntegra a interpelação judicial.

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