MST inicia congresso com críticas duras a Dilma
"Temos o diagnóstico de que a reforma agrária não está avançando. Há retrocesso na desapropriação de terras e na construção de assentamentos. Para se ter uma ideia, ao longo desses três anos do governo Dilma, foram desapropriadas apenas 176 áreas. O governo Dilma é sustentado por uma ampla aliança, que inclui setores do agronegócio que impedem o avanço da reforma agrária", afirmou Diego Moreira, integrante da direção nacional do MST, em coletiva para a imprensa, nesta segunda (10), na abertura do 6º Congresso do movimento, em Brasília
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247 - O 6º Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), iniciado nesta segunda-feira (10), em Brasília, foi marcado por críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). "Temos o diagnóstico de que a reforma agrária não está avançando. Há retrocesso na desapropriação de terras e na construção de assentamentos", afirmou Diego Moreira, integrante da direção nacional do MST, em coletiva para a imprensa.
Documento divulgado pelo movimento reforça as críticas. "Para se ter uma ideia, ao longo desses três anos do governo Dilma, foram desapropriadas apenas 176 áreas. Ainda que não fosse suficiente, só o último ano do governo Lula teve 158 decretos de desapropriação. O governo Dilma é sustentado por uma ampla aliança, que inclui setores do agronegócio que impedem o avanço da reforma agrária", criticou Moreira.
Nesses 30 anos do MST, foram assentadas 350 mil famílias em 1.200 municípios, totalizando cerca de 8 milhões de hectares, segundo dados do próprio movimento. Congresso prossegue até sexta-feira.
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