CPI: Diretor nega propina a funcionários da Petrobras

Segundo o gerente de Segurança Empresarial, Pedro Aramis de Lima Arruda, a comissão analisou os documentos referentes a todos os contratos da SBM Offshore com a Petrobras, ouviu 24 funcionários das duas empresas, listados em documentos encontrados na empresa holandesa durante visita da comissão; “O resultado final é que ela não identificou qualquer tipo de pagamento de propina para empregado da Petrobras,” disse aos parlamentares

Segundo o gerente de Segurança Empresarial, Pedro Aramis de Lima Arruda, a comissão analisou os documentos referentes a todos os contratos da SBM Offshore com a Petrobras, ouviu 24 funcionários das duas empresas, listados em documentos encontrados na empresa holandesa durante visita da comissão; “O resultado final é que ela não identificou qualquer tipo de pagamento de propina para empregado da Petrobras,” disse aos parlamentares
Segundo o gerente de Segurança Empresarial, Pedro Aramis de Lima Arruda, a comissão analisou os documentos referentes a todos os contratos da SBM Offshore com a Petrobras, ouviu 24 funcionários das duas empresas, listados em documentos encontrados na empresa holandesa durante visita da comissão; “O resultado final é que ela não identificou qualquer tipo de pagamento de propina para empregado da Petrobras,” disse aos parlamentares (Foto: Roberta Namour)


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Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - O gerente de Segurança Empresarial, Pedro Aramis de Lima Arruda, negou ontem (20), em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) da Petrobras, que funcionários da empresa tenham recebido propina da empresa holandesa SBM Offshore. Arruda disse que a comissão interna da Petrobras criada para analisar a suspeita de pagamento de propina não encontrou indícios de corrupção.

Na mesma sessão foi ouvido o depoimento do gerente jurídico internacional da Petrobras, Carlos Cesar Borromeu de Andrade, que disse que não houve irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena (EUA).

Segundo Arrruda, a comissão analisou os documentos referentes a todos os contratos da SBM Offshore com a Petrobras, ouviu 24 funcionários das duas empresas, listados em documentos encontrados na empresa holandesa durante visita da comissão. “O resultado final é que ela não identificou qualquer tipo de pagamento de propina para empregado da Petrobras,” disse aos parlamentares.

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Arruda disse que foram encontrados dois documentos sigilosos da Petrobras em formato PDF na SBM. Os documentos estavam vinculados com a senha pessoal de Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da Área Internacional da estatal. “Na sede da empresa da Holanda, havia dois arquivos em PDF gerados com a chave [eletrônica] do diretor Zelada”, disse Arruda que classificou como “grave” o vazamento das informações, mas que as investigações não permitiram concluir se Zelada tinha algum tipo de responsabilidade.

Ainda de acordo com Arruda, há a possibilidade de que pelo menos um dos documentos tenha passado pelas mãos de Julio Faerman, à época representante da SBM no Brasil e suspeito de pagar propina aos funcionários da Petrobras. "Os documentos foram gerados a partir da chave de Jorge Zelada. O que nos foi possível avançar foram os recursos usados para o envio desses documentos. Não conseguimos o rastreamento desse documento entre a Petrobras e a SBM. Um desses documentos passou pelo senhor Faerman", disse.

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