Funcionária do Senado questiona Agaciel por "uso da máquina pública"

Deputado distrital e candidato à reeleição, o ex-diretor-geral do Senado enviou cartas à residência de funcionários da Casa para pedir votos. Uma funcionária comissionada que recebeu a correspondência ficou revoltada com a mala direta e registrou reclamação contra o candidato na Justiça Eleitoral. A funcionária classificou a atitude do parlamentar como uso da máquina pública e uso não autorizado das informações pessoais

Deputado distrital e candidato à reeleição, o ex-diretor-geral do Senado enviou cartas à residência de funcionários da Casa para pedir votos. Uma funcionária comissionada que recebeu a correspondência ficou revoltada com a mala direta e registrou reclamação contra o candidato na Justiça Eleitoral. A funcionária classificou a atitude do parlamentar como uso da máquina pública e uso não autorizado das informações pessoais
Deputado distrital e candidato à reeleição, o ex-diretor-geral do Senado enviou cartas à residência de funcionários da Casa para pedir votos. Uma funcionária comissionada que recebeu a correspondência ficou revoltada com a mala direta e registrou reclamação contra o candidato na Justiça Eleitoral. A funcionária classificou a atitude do parlamentar como uso da máquina pública e uso não autorizado das informações pessoais (Foto: Leonardo Araújo)


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Brasília 247 - O deputado distrital Agaciel Maia, candidato à reeleição, enviou cartas à residência de funcionários do Senado (onde ele trabalhou como diretor-geral) para pedir votos. Como informam as jornalistas Ana Maria Campos e Helena Mader, na coluna Eixo Capital, do Correio Braziliense, uma funcionária comissionada da Casa, que recebeu a correspondência, ficou revoltada com o envio da mala direta. Junto à carta, havia um cartão de “amigo do Agaciel”, acompanhado do telefone celular do parlamentar. A funcionária decidiu telefonar para o distrital para tirar satisfações. Ela queria saber como Agaciel teve acesso a seus dados pessoais. 

“Liguei para tirar satisfações porque isso para mim configura uso da máquina pública. Repassei minhas informações ao Senado e não autorizei a utilização política das minhas informações pessoais”, explica a funcionária, que decidiu registrar uma reclamação na Justiça Eleitoral. “O Agaciel respondeu que, como servidor efetivo, tinha acesso aos dados do "Outlook" do Senado. Mas a carta foi enviada para a minha casa”, acrescenta a servidora. Na carta, Agaciel afirma que ficou conhecido “como o diretor-geral que sempre defendeu os servidores efetivos e comissionados de forma intransigente”. E afirma: “esse novo mandato me credenciará a trabalhar ainda mais para chegar ao Senado em 2018”.

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