Transporte e vínculo a Agnelo marcam debate da Globo
O debate de ontem (23), promovido pela TV Globo com os candidatos ao governo do Distrito Federal, Jofran Frejat (PR) e Rodrigo Rollemberg (PSB) não foi muito diferentes dos anteriores, a não ser pelo clima um pouco mais cordial; os problemas no transporte público e a figura do atual governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), derrotado no primeiro turno, marcaram o debate
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Brasília 247 - O debate de ontem (23), promovido pela TV Globo com os candidatos ao governdo do Distrito Federal, Jofran Frejat (PR) e Rodrigo Rollemberg (PSB) não foi muito diferentes dos anteriores, a não ser pelo clima um pouco mais cordial. Os problemas no transporte público e a figura do atual governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), derrotado no primeiro turno, marcaram o debate.
Já na primeira pergunta do primeiro bloco, Frejat questionou Rollemberg sobre a "tarifa Frejat", proposta do PR que consiste na redução do valor das passagens de ônibus para R$ 1. Rollemberg voltou a classificar a ideia como eleitoreira e irresponsável, e defendeu o bilhete único, que integra seu programa de governo.
"Vejam como o candidato é inexperiente e não tem conhecimento das coisas. Isso não é complicado. Vai dar certo, eu tenho absoluta convicção de que a tarifa de R$ 1 vai ser implantada a partir do dia 1º de janeiro", rebateu Frejat, que viu suas intenções de voto subirem nas pesquisas após a divulgação da proposta.
Em outro momento do debate, Rollemberg foi questionado por Frejat sobre o apoio do PSB ao governo Agnelo, dono da maior taxa de rejeição ao longo de toda a campanha. "Eu pessoalmente nunca participei do governo Agnelo, o PSB participou inicialmente e discordamos dos procedimentos do governo, do afastamento dos compromissos que ele assumiu com a população do DF, e de forma tranquila, resolvemos sair do governo", respondeu Rollemberg.
"Candidato, eu realmente estou preocupado. O companheiro deve ajudar, pra procurar orientar, e não simplesmente trair e caminhar para o lado diferente. Isso é ou inexperiência ou falta de compromisso com qualquer tipo de governo", rebateu Frejat, que insiste em rotular seu adversário como "oportunista" nas alianças políticas.
De todo modo, alfinetadas à parte, os dois candidatos pareciam mais serenos e menos propensos a um enfrentamento mais inflamado.
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