GDF e ministério se unem para gerir crise na Saúde
Governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg e o ministro da Saúde, Arthur Chioro, assinaram um acordo de cooperação técnica para que a pasta ajude na gestão da crise enfrentada pelo setor em Brasília; ministro informou que os especialistas da pasta vão prestar consultoria e o acordo não caracteriza intervenção; Rollemberg disse considerar "indispensável esse apoio dado pelo Ministério da Saúde, trazendo profissionais experimentados e com grande conhecimento em gestão de rede e de crise"
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Brasília 247 – O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e o ministro da Saúde, Arthur Chioro, assinaram nesta segunda-feira (26) um acordo de cooperação técnica para que a pasta ajude na gestão da crise enfrentada pelo setor na capital. O GDF decretou, há uma semana, situação de emergência na saúde por causa da falta de medicamentos, profissionais e infraestrutura. A cooperação tem duração prevista de 180 dias, mas pode ser estendida por iniciativa de uma das partes.
Os gestores do ministério prestarão ajuda inicial em seis eixos definidos no termo: gestão de recursos humanos do SUS; reconstrução do modelo assistencial; gestão de leitos; planejamento, orçamento e financiamento; gestão de contratos: lavanderia, alimentação e segurança; assistência farmacêutica e vigilância em saúde.
"O acordo tem como objetivo qualificar o processo de gestão em várias áreas consideradas prioritárias, atendendo a uma demanda que foi trazida pelo governador", disse Chioro, após a assinatura do termo. "[Queremos] fortalecer a nossa ação integrada e juntar esforços para melhorar a situação de atendimento à saúde da população", acrescentou.
Os especialistas da pasta vão apenas prestar consultoria e o acordo não caracteriza intervenção, de acordo com o ministro. "Não existe nenhuma possibilidade. Não se trata de nenhum processo de intervenção, ou que arranhe a autonomia do Distrito Federal. É cooperação técnica, mesmo. Não haverá transferência de responsabilidade", declarou.
Rollemberg disse estar "agradecido" pelo que chamou de "apoio indispensável". "O nosso secretário já tomou as primeiras medidas emergenciais, mas consideramos indispensável esse apoio dado pelo Ministério da Saúde, trazendo profissionais experimentados e com grande conhecimento em gestão de rede e de crise", acrescentou.
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