Adams: 'Impeachment é ruptura inconstitucional'

Advogado-geral da União, Luís Inácio Adams classificou neste sábado, 14, os movimentos que pedem a destituição da presidente Dilma Rousseff, que acontecerão neste domingo, 15, como "ruptura inconstitucional”; "Não existe base legal que justifique essa discussão. Vivemos um período complexo do ponto de vista econômico, político, social e essa complexidade produz, como é da democracia, manifestações pró e contra. É um direito. Vamos ter de conviver com elas", disse; Adams voltou a defender a realização de acordos de leniência das empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato

Advogado-geral da União, Luís Inácio Adams classificou neste sábado, 14, os movimentos que pedem a destituição da presidente Dilma Rousseff, que acontecerão neste domingo, 15, como "ruptura inconstitucional”; "Não existe base legal que justifique essa discussão. Vivemos um período complexo do ponto de vista econômico, político, social e essa complexidade produz, como é da democracia, manifestações pró e contra. É um direito. Vamos ter de conviver com elas", disse; Adams voltou a defender a realização de acordos de leniência das empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato
Advogado-geral da União, Luís Inácio Adams classificou neste sábado, 14, os movimentos que pedem a destituição da presidente Dilma Rousseff, que acontecerão neste domingo, 15, como "ruptura inconstitucional”; "Não existe base legal que justifique essa discussão. Vivemos um período complexo do ponto de vista econômico, político, social e essa complexidade produz, como é da democracia, manifestações pró e contra. É um direito. Vamos ter de conviver com elas", disse; Adams voltou a defender a realização de acordos de leniência das empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato (Foto: Aquiles Lins)


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Brasília 247 - O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams classificou neste sábado, 14, os movimentos que pedem a destituição da presidente Dilma Rousseff como "ruptura inconstitucional”.

"A manifestação é legítima, normal, expresse o que expressar. Não importa. Não pode, porém, descambar para a violência. A bandeira do impeachment é uma ruptura inconstitucional. Não existe base legal que justifique essa discussão. Vivemos um período complexo do ponto de vista econômico, político, social e essa complexidade produz, como é da democracia, manifestações pró e contra. É um direito. Vamos ter de conviver com elas", afirmou Adams, em entrevista ao Estado de S. Paulo.

Adams voltou a defender a realização de acordos de leniência das empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato com a Controladoria Geral da União (CGU). "O grande desafio que a Operação Lava Jato traz é surgir concomitantemente com a lei de combate à corrupção. Precisamos compreender que temos uma lei dirigida às empresas. Essa lei leva à punição e exige, para aqueles que querem recuperar-se, o ressarcimento e a colaboração efetiva com a investigação. Os investidores começam a ter problema de rentabilidade, retorno e receio de investir de novo. Os milhares de trabalhadores começam a perder seus empregos", afirmou.

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Segundo o chefe da AGU, o governo tem de construir soluções que combinem o combate à corrupção com a possibilidade de permanência da empresa. "É claro que o governo não vai sair salvando empresas , anistiando ninguém. Mas nós não podemos ser irresponsáveis com o resto da sociedade e fechar os olhos (para a crise)", afirmou.

Leia aqui a íntegra da entrevista de Luís Inácio Adams ao Estadão. 

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