PF diz que fraude no Fisco beneficiou 70 empresas

Polícia Federal informou que pelo menos 70 empresas – dos ramos bancário, siderúrgico, automobilístico e da construção civil – são investigadas no esquema que pode ter causado um prejuízo de R$ 19 bilhões à Receita Federal; a fraude ocorria a partir da anulação ou redução indevida de multas aplicadas pelo órgão; os nomes das empresas não foram divulgados; agentes apreenderam carros de luxo e R$ 1,3 milhão em dinheiro nas casas de suspeitos de envolvimento no esquema; recolhimento ocorreu no DF e em SP

Polícia Federal informou que pelo menos 70 empresas – dos ramos bancário, siderúrgico, automobilístico e da construção civil – são investigadas no esquema que pode ter causado um prejuízo de R$ 19 bilhões à Receita Federal; a fraude ocorria a partir da anulação ou redução indevida de multas aplicadas pelo órgão; os nomes das empresas não foram divulgados; agentes apreenderam carros de luxo e R$ 1,3 milhão em dinheiro nas casas de suspeitos de envolvimento no esquema; recolhimento ocorreu no DF e em SP
Polícia Federal informou que pelo menos 70 empresas – dos ramos bancário, siderúrgico, automobilístico e da construção civil – são investigadas no esquema que pode ter causado um prejuízo de R$ 19 bilhões à Receita Federal; a fraude ocorria a partir da anulação ou redução indevida de multas aplicadas pelo órgão; os nomes das empresas não foram divulgados; agentes apreenderam carros de luxo e R$ 1,3 milhão em dinheiro nas casas de suspeitos de envolvimento no esquema; recolhimento ocorreu no DF e em SP (Foto: Leonardo Lucena)


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Brasília 247 - A Polícia Federal informou na manhã desta quinta-feira (26) que pelo menos 70 empresas – dos ramos bancário, siderúrgico, automobilístico e da construção civil – são investigadas no esquema que pode ter causado um prejuízo de R$ 19 bilhões à Receita Federal. A fraude ocorria a partir da anulação ou redução indevida de multas aplicadas pelo órgão. Os nomes das empresas não foram divulgados.

Os agentes apreenderam carros de luxo e R$ 1,3 milhão em dinheiro nas casas de suspeitos de envolvimento no esquema. Desse total, R$ 800 mil estavam em um cofre e R$ 312 mil em uma sacola. O recolhimento ocorreu no DF e em SP. A fraude ocorria no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o órgão do Ministério da Fazenda responsável pela análise em segunda instância das autuações promovidas pela Receita. Em dos casos identificados pela PF, uma multa de R$ 150 milhões deixou de ser aplicada a uma empresa.

As investigações, iniciadas em 2013, apontaram que servidores manipulariam o trâmite de processos e o resultado de julgamentos junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. De acordo com a PF, a organização buscava corromper os conselheiros para anular ou diminuir as multas aplicadas.

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Os servidores repassavam informações privilegiadas para escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia nas três unidades da federação. A polícia informou que esses locais usariam os dados para captar novos clientes. A entidade afirma ainda que há constatação de tráfico de influência.

Os investigados vão responder pelo crime de advocacia administrativa fazendária, corrupção ativa, corrupção passiva, associação criminosa, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Somadas, as penas ultrapassam 50 anos de prisão.

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