MST ocupa sede do Incra e reivindica terras no DF

Integrantes do MST, da regional do Distrito Federal, ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília; o grupo impedindo a entrada dos funcionários nesse período; pelo menos 2 mil pessoas que trabalham no prédio, onde também funciona o Ministério do Desenvolvimento Agrário, não puderam entrar; o movimento reivindica o reconhecimento das áreas destinadas à reforma agrária no Distrito Federal

Integrantes do MST, da regional do Distrito Federal, ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília; o grupo impedindo a entrada dos funcionários nesse período; pelo menos 2 mil pessoas que trabalham no prédio, onde também funciona o Ministério do Desenvolvimento Agrário, não puderam entrar; o movimento reivindica o reconhecimento das áreas destinadas à reforma agrária no Distrito Federal
Integrantes do MST, da regional do Distrito Federal, ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília; o grupo impedindo a entrada dos funcionários nesse período; pelo menos 2 mil pessoas que trabalham no prédio, onde também funciona o Ministério do Desenvolvimento Agrário, não puderam entrar; o movimento reivindica o reconhecimento das áreas destinadas à reforma agrária no Distrito Federal (Foto: Leonardo Lucena)


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Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da regional do Distrito Federal, ocuparam hoje (17) a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília. O grupo chegou às 6h e deixou o local por volta das 10h, impedindo a entrada dos funcionários nesse período. Pelo menos 2 mil pessoas que trabalham no prédio, onde também funciona o Ministério do Desenvolvimento Agrário, não puderam entrar.

O movimento reivindica o reconhecimento das áreas destinadas à reforma agrária no Distrito Federal. "São áreas que até hoje não têm parecer técnico nem do Incra, nem da Terracap [Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal]. Por isso, estamos aqui pedindo que se abra um diálogo com o Incra para reconhecer essas áreas que são improdutivas e estão sendo tomadas por grileiros", disse Bruno Leandro, da coordenação do MST-DF.

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Segundo ele, a pauta de reivindicações já havia sido enviada à presidenta do Incra, Maria Lucia Falcon, nomeada em 18 de março. “Nossa pauta foi colocada, mas não fomos recebidos por ela, por isso, fizemos esse ato, para forçar uma agenda dentro do Incra para termos nossa demanda atendida.”

Segundo Catielle Brandão, também da coordenação do MST-DF, um assessor do Incra já recebeu a pauta de reivindicações e assumiu o compromisso de que a presidenta do instituto receberá o grupo na quinta-feira (23).

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Policiais militares que acompanharam a manifestação calculam que 80 manifestantes ocuparam a sede do Incra.

Catielle destacou que a finalidade do ato é também lembrar os 19 anos do massacre de Eldorado dos Carajás (PA). “Os culpados até hoje estão impunes, então até que não haja justiça vamos continuar lembrando nossos companheiros.”

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Em 17 de abril de 1996, 19 militantes do MST foram assassinados no município de Eldorado dos Carajás, no sul do Pará. No episódio, dezenas de sem-terra saíram feridos. O confronto ocorreu quando 1,5 mil militantes que estavam acampados na região decidiram protestar contra a demora na desapropriação de terras. A Polícia Militar do Pará foi encarregada de tirá-los do local, porque eles estariam obstruindo a Rodovia BR 155, que liga Belém ao sul do estado.

A assessoria do Incra confirmou à Agência Brasil a reunião com os sem-terra do Distrito Federal para o dia 23, quando tratarão da pauta de reivindicação do MST.

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