CPI quer “auditoria da auditoria” das contas da Petrobras

Parlamentares fizeram hoje uma visita à sede da empresa, no Rio; relator Luiz Sérgio (foto), do PT, admitiu que a fórmula para chegar às perdas com a corrupção no balanço da estatal foram "construídas mais politicamente do que tecnicamente"; o deputado Otávio Leite (PSDB/RJ) disse que vai protocolar ainda hoje um pedido para que a comissão faça uma auditoria das contas da estatal, o que seria uma "auditoria da auditoria"; para ele, não está claro como a Petrobras calculou os prejuízos do ano passado; segundo o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB/PB), a estatal "garantiu que terá 'tolerância zero' com funcionários que venham a não cumprir com suas obrigações, do mais alto ao mais baixo escalão"

Parlamentares fizeram hoje uma visita à sede da empresa, no Rio; relator Luiz Sérgio (foto), do PT, admitiu que a fórmula para chegar às perdas com a corrupção no balanço da estatal foram "construídas mais politicamente do que tecnicamente"; o deputado Otávio Leite (PSDB/RJ) disse que vai protocolar ainda hoje um pedido para que a comissão faça uma auditoria das contas da estatal, o que seria uma "auditoria da auditoria"; para ele, não está claro como a Petrobras calculou os prejuízos do ano passado; segundo o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB/PB), a estatal "garantiu que terá 'tolerância zero' com funcionários que venham a não cumprir com suas obrigações, do mais alto ao mais baixo escalão"
Parlamentares fizeram hoje uma visita à sede da empresa, no Rio; relator Luiz Sérgio (foto), do PT, admitiu que a fórmula para chegar às perdas com a corrupção no balanço da estatal foram "construídas mais politicamente do que tecnicamente"; o deputado Otávio Leite (PSDB/RJ) disse que vai protocolar ainda hoje um pedido para que a comissão faça uma auditoria das contas da estatal, o que seria uma "auditoria da auditoria"; para ele, não está claro como a Petrobras calculou os prejuízos do ano passado; segundo o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB/PB), a estatal "garantiu que terá 'tolerância zero' com funcionários que venham a não cumprir com suas obrigações, do mais alto ao mais baixo escalão" (Foto: Gisele Federicce)


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Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras na Câmara recebeu hoje (27) explicações da diretoria da empresa sobre o balanço financeiro da estatal, na sede da companhia, no Rio de Janeiro. Divulgado semana passada, o documento revelou um prejuízo de R$ 21,6 bilhões em 2014, sendo R$ 6 bilhões somente com a corrupção.

Ao deixar a empresa, o relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT/RJ), admitiu que a fórmula para chegar às perdas com a corrupção foram "construídas mais politicamente do que tecnicamente", entre a estatal e a empresa estrangeira que fez a auditoria nas contas, a PriceWaterhouseCoopers.

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"A Petrobras estabeleceu um percentual de 3% sobre o volume de contratos investigados na Operação Lava-Jato. Construiu-se muito mais um acordo do que uma apuração, porque não tinha como chegar a valores, uma vez que não estão na contabilidade", explicou.

A justificativa, no entanto, não convenceu os membros da oposição na CPI. O deputado Otávio Leite (PSDB/RJ) disse que vai protocolar ainda hoje um pedido para que a comissão parlamentar faça uma auditoria das contas da estatal, o que seria uma "auditoria da auditoria". Para ele, não está claro como a Petrobras calculou os prejuízos do ano passado.

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" A ex-presidente [Graça Foster] anunciou que havia uma projeção de deficit de R$ 88 bilhões, passados dois meses, o prejuízo é 21 bilhões?", questionou. "É preciso encontrar razões pelas quais se chegou a esse valor, uma diminuição abrupta".

O presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB/PB), que também participou da visita, disse que o balanço foi um dos temas da visita, mas que a companhia tambem apresentou medidas para impedir novos "desvios e investimentos errados", com novas práticas de governança. "A Petrobras garantiu que terá 'tolerância zero' com funcionários que venham a não cumprir com suas obrigações, do mais alto ao mais baixo escalão", disse.

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Para Motta, o balanço, aprovado pelo Conselho de Administração e pela auditoria internacional é página virada. "Discordância sobre os números sempre vão acontecer. À CPI, nos restou aprofundar sobre a veracidade dos dados. Como acreditamos que o balanço é verdadeiro, debatemos sobre os números apresentados e demonstramos preocupação no que aquilo que a empresa não obteve, como lucro, e defendemos mudancas de procedimentos [para evitar contratos superfaturados e prejuizos]", declarou.

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