Cunha avisa: última palavra sobre terceirização é do Congresso

O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB) respondeu as críticas feitas pela presidente Dilma Rousseff (PT) ao PL 4330, que permite a terceirização de atividades-fim indiscriminadamente, conforme aprovado pela Casa nas últimas semanas; antes de discursar em ato promovido pela Força Sindical nesta sexta-feira (1), Dia do Trabalhador, Cunha disse que Dilma tem que ter "cautela" e que, mesmo que ela vete a proposta, "a última palavra será do Congresso"

O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB) respondeu as críticas feitas pela presidente Dilma Rousseff (PT) ao PL 4330, que permite a terceirização de atividades-fim indiscriminadamente, conforme aprovado pela Casa nas últimas semanas; antes de discursar em ato promovido pela Força Sindical nesta sexta-feira (1), Dia do Trabalhador, Cunha disse que Dilma tem que ter "cautela" e que, mesmo que ela vete a proposta, "a última palavra será do Congresso"
O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB) respondeu as críticas feitas pela presidente Dilma Rousseff (PT) ao PL 4330, que permite a terceirização de atividades-fim indiscriminadamente, conforme aprovado pela Casa nas últimas semanas; antes de discursar em ato promovido pela Força Sindical nesta sexta-feira (1), Dia do Trabalhador, Cunha disse que Dilma tem que ter "cautela" e que, mesmo que ela vete a proposta, "a última palavra será do Congresso" (Foto: Paulo Emílio)


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Jornal GGN - O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB) respondeu as críticas feitas pela presidente Dilma Rousseff (PT) ao PL 4330, que permite a terceirização de atividades-fim indiscriminadamente, conforme aprovado pela Casa nas últimas semanas. À imprensa, antes de discursar em ato promovido pela Força Sindical nesta sexta-feira (1), Dia do Trabalhador, Cunha disse que Dilma tem que ter "cautela" e que, mesmo que ela vete a proposta, "a última palavra será do Congresso".

"A presidente não é sustentada politicamente somente pelo PT, é sustentada por vários partidos. E todos esses outros partidos votaram pelo projeto. Então [ela] tem de ter a cautela de que o governo tenha uma posição que seja a posição da maioria da sua base", disse. "A presidente da República tem de ter a cautela, é um direito dela ter opinião, ele sempre terá o direito de vetar qualquer proposta, embora a última palavra será do Congresso, que vai apreciar o seu veto", acrescentou Cunha.

Na última semana, a presidenta Dilma Rousseff disse que o governo reconhece a importância do projeto que regulamenta a terceirização, mas avaliou que a proposta deve ser discutida com equilíbrio e não pode significar a perda de direitos trabalhistas e de arrecadação. O PT e partidos de esquerda destoam de Dilma e promovem uma campanha nas redes sociais para que a presidente vete a proposta na íntegra.

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Cunha questionou, ainda, se Dilma vai adotar a pauta do PT e a da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na votação do ajuste fiscal, que deverá entrar brevemente em votação no Congresso. "Nós vamos ter agora, por exemplo, a medida de ajuste fiscal. Você tem uma medida provisória polêmica, que os mesmos que contestaram a terceirização estão contestando que se está retirando direito. Se ela for seguir a pauta da central sindical e do PT, ela vai ter de pedir a sua base para votar contra a medida provisória que ela editou?", indagou. "Passa a ser perigoso quando você assume a pauta do PT e, consequentemente, a pauta do PT nem sempre coincide com essa da base", completou o presidente da Câmara.

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