Vale-tudo: Veja usa email de terceiro contra Toffoli

Na cruzada empreendida por parte da mídia brasileira para submeter o Poder Judiciário a seus propósitos políticos, a revista Veja cometeu mais uma violência neste fim de semana; colocou sob suspeição o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, porque, num email, o empresário José Adelmário Pinheiro, da OAS, pergunta a um ministro do STF, Benedito Gonçalves, se este iria ao aniversário de Toffoli; detalhe: não há nenhuma mensagem direta com o ministro; reportagem é retaliação ao voto do ministro, que ajudou a libertar nove presos na Lava Jato

Na cruzada empreendida por parte da mídia brasileira para submeter o Poder Judiciário a seus propósitos políticos, a revista Veja cometeu mais uma violência neste fim de semana; colocou sob suspeição o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, porque, num email, o empresário José Adelmário Pinheiro, da OAS, pergunta a um ministro do STF, Benedito Gonçalves, se este iria ao aniversário de Toffoli; detalhe: não há nenhuma mensagem direta com o ministro; reportagem é retaliação ao voto do ministro, que ajudou a libertar nove presos na Lava Jato
Na cruzada empreendida por parte da mídia brasileira para submeter o Poder Judiciário a seus propósitos políticos, a revista Veja cometeu mais uma violência neste fim de semana; colocou sob suspeição o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, porque, num email, o empresário José Adelmário Pinheiro, da OAS, pergunta a um ministro do STF, Benedito Gonçalves, se este iria ao aniversário de Toffoli; detalhe: não há nenhuma mensagem direta com o ministro; reportagem é retaliação ao voto do ministro, que ajudou a libertar nove presos na Lava Jato (Foto: Ana Pupulin)


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247 - Entre os setores mais esclarecidos da sociedade brasileira, não resta dúvida de que os principais inimigos da democracia no Brasil são setores da mídia que tentam submeter todas as instituições republicanas, incluindo o Poder Judicário, à sua agenda política.

Exemplo notório dessa prática é a linha adotada pelo jornal O Globo, que, recentemente, defendeu 'medidas medievalescas' (como definiu o ministro Teori Zavascki), argumentando que prisões podem ser usadas como instrumento de força para se obter delações (leia mais aqui) – o que só vale, claro, para os inimigos políticos dos Marinho.

No entanto, ninguém vai tão longe nesse vale-tudo quanto a revista Veja, que usa duas táticas: por vezes, o linchamento público, por outras, a "faca no pescoço", com a ameaça de que esse linchamento venha um dia a ocorrer.

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O exemplo da semana é uma "reportagem" sobre o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. Ele é colocado sob suspeita, no julgamento da Operação Lava Jato, por um motivo absurdo: um email de terceiros, em que é citado.

A mensagem, além de não ter sido enviada nem recebida por Toffoli, o que por si só bastaria para desqualificar a denúncia, não trata de nenhuma negociata. Os personagens do email são o empresário José Adelmário Pinheiro, da OAS, e o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça.

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E o que diz o email? Pinheiro pergunta a Gonçalves se este vai ao aniversário de Dias Toffoli. Só isso.

A reportagem de Veja, além de ridícula, é apenas uma retaliação ao ministro por seu voto no julgamento recente do STF, que libertou nove empresários presos na Lava Jato. Toffoli acompanhou o relator Teori Zavascki, assim como o ministro Gilmar Mendes, definindo o placar por 3 a 2 – foram vencidos Celso de Mello e Carmen Lúcia.

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Para a imprensa que tem como função zelar pela democracia, é dever denunciar o atentado cometido por Veja contra o ministro Toffoli.

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