CPI e MPF vão trabalhar juntos na Operação Zelotes

Procurador federal Frederico Paiva, responsável pelas investigações da Operação Zelotes, disse que a CPI instalada na semana passada no Senado e o MPF vão trabalhar em uma via de mão dupla nas investigações sobre irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf); procurador esclareceu que o Senado terá dois papéis: buscar provas para responsabilizar os envolvidos e discutir o atual modelo do Carf

Procurador federal Frederico Paiva, responsável pelas investigações da Operação Zelotes, disse que a CPI instalada na semana passada no Senado e o MPF vão trabalhar em uma via de mão dupla nas investigações sobre irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf); procurador esclareceu que o Senado terá dois papéis: buscar provas para responsabilizar os envolvidos e discutir o atual modelo do Carf
Procurador federal Frederico Paiva, responsável pelas investigações da Operação Zelotes, disse que a CPI instalada na semana passada no Senado e o MPF vão trabalhar em uma via de mão dupla nas investigações sobre irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf); procurador esclareceu que o Senado terá dois papéis: buscar provas para responsabilizar os envolvidos e discutir o atual modelo do Carf (Foto: Leonardo Lucena)


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Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

O procurador federal Frederico Paiva, responsável pelas investigações da Operação Zelotes, disse hoje (26) que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na semana passada no Senado e o Ministério Público Federal vão trabalhar em uma via de mão dupla nas investigações sobre irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

A declaração foi feita após encontro informal entre Paiva, o presidente da CPI, Senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), e a relatora, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). “Foi reunião muito produtiva. Passamos informações preliminares sobre a operação, foram discutidas medidas que restam para serem implementadas e no que a CPI pode colaborar”.

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Para o procurador, o Senado terá dois papéis no âmbito da Operação Zelotes: buscar provas para responsabilizar os envolvidos e discutir o atual modelo do Carf. “A Casa pode, ao final desta CPI, sugerir mudanças ou uma reestruturação para aprimorar o Carf”.

A senadora Vanessa Grazziotin lembrou que a CPI já solicitou formalmente informações na reunião de instalação da comissão. Segundo ela, foram aprovados, ao todo, quatro requerimentos, três deles solicitando compartilhamento de informações da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário.

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“Estamos falando de possíveis desvios de recursos e cifras estratosféricas. Nosso objetivo não é diferente do da Polícia Federal, que é desvendar o esquema caso ele de fato exista e, a partir daí, repatriar o que é do povo brasileiro, punir quem deve ser punido e, principalmente, trabalhar a estrutura do Estado, sugerindo organização mais segura.”

De acordo com o senador Ataídes Oliveira, a expectativa é que os documentos solicitados pela CPI sejam entregues até segunda-feira (1°). Segundo o presidente da comissão, amanhã (27) está prevista uma reunião com membros da Polícia Federal para tratar de informações relacionadas à Operação Zelotes.

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