Faltam 13% dos remédios anti-câncer no DF

Nove (13,8%) dos 65 medicamentos usados pela rede pública no tratamento contra câncer estão com estoques zerados no Distrito Federal; a Secretaria de Saúde informou que deu início a um mutirão para adquirir remédios; ainda não existe prazo para o reabastecimento; dados da pasta apontaram que, entre 1º de janeiro e 15 de julho, o DF recebeu 336 notificações judiciais para fornecimento de remédios; segundo a secretaria, o vazio nas prateleiras está relacionado a dívidas com fornecedores herdadas da gestão Agnelo Queiroz

Nove (13,8%) dos 65 medicamentos usados pela rede pública no tratamento contra câncer estão com estoques zerados no Distrito Federal; a Secretaria de Saúde informou que deu início a um mutirão para adquirir remédios; ainda não existe prazo para o reabastecimento; dados da pasta apontaram que, entre 1º de janeiro e 15 de julho, o DF recebeu 336 notificações judiciais para fornecimento de remédios; segundo a secretaria, o vazio nas prateleiras está relacionado a dívidas com fornecedores herdadas da gestão Agnelo Queiroz
Nove (13,8%) dos 65 medicamentos usados pela rede pública no tratamento contra câncer estão com estoques zerados no Distrito Federal; a Secretaria de Saúde informou que deu início a um mutirão para adquirir remédios; ainda não existe prazo para o reabastecimento; dados da pasta apontaram que, entre 1º de janeiro e 15 de julho, o DF recebeu 336 notificações judiciais para fornecimento de remédios; segundo a secretaria, o vazio nas prateleiras está relacionado a dívidas com fornecedores herdadas da gestão Agnelo Queiroz (Foto: Leonardo Lucena)


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Brasília 247 - Nove dos 65 medicamentos usados pela rede pública no tratamento contra câncer estão com estoques zerados no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde informou que deu início a um mutirão para adquirir remédios e que a medida deve sanar o problema. Ainda não existe prazo para o reabastecimento.

Segundo a pasta, as medicações Rituximabe (50 ml), Citarabina e Bleomicina estão em falta desde outubro do ano passado. O estoque de Rituximabe (10 ml) acabou em novembro de 2014. As doses de Carboplatina terminaram em março, e as de Tamoxifeno, em maio. Os medicamentos Gencitabina, Melfalano e Topotecana estão indisponíveis desde junho. Os nove remédios aplicados contra o câncer se somam a outros 62 remédios indisponíveis para outras doenças rede pública de saúde.

Na lista de medicações em falta também constam antibióticos contra tuberculose, toxoplasmose, sífilis, tétano e infecções no coração, além de um tipo de Ritalina – usado contra déficit de atenção e hiperatividade.

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A secretaria da Saúde afirmou que o vazio nas prateleiras está relacionado a dívidas com fornecedores herdadas da gestão Agnelo Queiroz e disse não faltar dinheiro para a compra de remédios.

O oncologista Sandro José Martins disse ao G1 que, via de regra, não há tratamento insubstituível. No entanto, o especialista afirmou que a troca das medicações interfere de modo imprevisível sobre o resultado final para o paciente, porque já não se sabe mais qual a chance de dar certo.

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"A quimioterapia do câncer é uma modalidade de tratamento que requer o uso diligente de medicamentos: na hora certa, na dose certa, para o paciente certo. Falha em observar qualquer uma destas condições interfere de modo desconhecido com a segurança e eficácia do tratamento", explicou.

Dados da secretaria de saúde apontaram que, entre 1º de janeiro e 15 de julho, o DF recebeu 336 notificações judiciais para fornecimento de remédios. Os principais medicamentos oncológicos solicitados por meio de demandas judiciais são o Abiraterona, Bortezomibe e o Fingolimode.

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