Cunha nega pressão à CPI para investigar delator

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou nesta quinta-feira 30 que tenha pressionado a CPI da Petrobras para solicitar à empresa de investigação Kroll prioridade nas investigações sobre o lobista Júlio Camargo, que o acusou de pedir propina de US$ 5 milhões; Cunha garantiu que não interfere nas decisões da CPI; "Não participei, não participo nem participarei de qualquer decisão sobre investigações da CPI, que tem a sua autonomia", afirmou

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou nesta quinta-feira 30 que tenha pressionado a CPI da Petrobras para solicitar à empresa de investigação Kroll prioridade nas investigações sobre o lobista Júlio Camargo, que o acusou de pedir propina de US$ 5 milhões; Cunha garantiu que não interfere nas decisões da CPI; "Não participei, não participo nem participarei de qualquer decisão sobre investigações da CPI, que tem a sua autonomia", afirmou
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou nesta quinta-feira 30 que tenha pressionado a CPI da Petrobras para solicitar à empresa de investigação Kroll prioridade nas investigações sobre o lobista Júlio Camargo, que o acusou de pedir propina de US$ 5 milhões; Cunha garantiu que não interfere nas decisões da CPI; "Não participei, não participo nem participarei de qualquer decisão sobre investigações da CPI, que tem a sua autonomia", afirmou (Foto: Aquiles Lins)


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Carolina Gonçalves, da Agência Brasil - O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse hoje (30) que não interfere nas decisões da comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Petrobras. "Não participei, não participo nem participarei de qualquer decisão sobre investigações da CPI, que tem a sua autonomia", garantiu.

A manifestação de Cunha, divulgada em uma nota à imprensa, foi uma resposta à reportagem veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo que destaca que a cúpula da CPI solicitou à empresa de investigação Kroll prioridade às investigações sobre o lobista Júlio Camargo.

Cunha destacou que as "insinuações da reportagem" beiram a má-fé e negou ser o autor de constrangimentos de parlamentares em busca de sua defesa. "A participação da direção da Câmara, por meio da Diretoria Geral, trata somente da contratação administrativa requerida pela CPI, nos termos de sua autonomia", afirmou ao citar a contratação da Kroll.

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Um dos delatores do esquema de corrupção na estatal, Júlio Camargo, disse, durante depoimento à Justiça do Paraná, que Cunha pediu US$ 5 milhões para viabilizar contrato de navios-sonda da Petrobras e exigiu pagamento de propina ao lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano.

De acordo com a reportagem, os aliados do parlamentar esperam ter as informações da Kroll até o fim de agosto para desqualificar a delação premiada acordada pelo lobista.

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