Em Samambaia, maioria dos habitantes usa transporte público até o trabalho

Mais de 50% dos moradores de Samambaia utilizam transporte público para trabalhar. O ônibus coletivo é usado por 46,86% da população, e o metrô, por 8,06%. O carro é a escolha de 24,47%, enquanto 9,17% vão a pé, 2,14% de moto e 1,17% de bicicleta. Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2015, apresentada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal 

Mais de 50% dos moradores de Samambaia utilizam transporte público para trabalhar. O ônibus coletivo é usado por 46,86% da população, e o metrô, por 8,06%. O carro é a escolha de 24,47%, enquanto 9,17% vão a pé, 2,14% de moto e 1,17% de bicicleta. Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2015, apresentada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal 
Mais de 50% dos moradores de Samambaia utilizam transporte público para trabalhar. O ônibus coletivo é usado por 46,86% da população, e o metrô, por 8,06%. O carro é a escolha de 24,47%, enquanto 9,17% vão a pé, 2,14% de moto e 1,17% de bicicleta. Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2015, apresentada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal  (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Dayane Oliveira, da Agência Brasília
(Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília)
 
Mais de 50% dos moradores de Samambaia utilizam transporte público para trabalhar. O ônibus coletivo é usado por 46,86% da população, e o metrô, por 8,06%. O carro é a escolha de 24,47%, enquanto 9,17% vão a pé, 2,14% de moto e 1,17% de bicicleta. Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2015, apresentada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) na tarde desta terça-feira (1º).
perfil samambaia pdad AgenciaBrasiliaAs informações da companhia também mostram um aumento de 26.083 habitantes em dois anos. A população estimada passou de 228.356 em 2013 para 254.439 em 2015. A taxa média de crescimento anual foi de 5,56% no período.

Foi o maior percentual entre as outras sete localidades pesquisadas neste ano — Brazlândia (1,13%), Gama (2,54%), Paranoá (1,91%), Planaltina (1,08%), Recanto das Emas (2,24%), Santa Maria (0,97%) e Sobradinho (3,73%)

Ainda de acordo com a Codeplan, em cinco anos Samambaia teve um acréscimo de 43 mil residentes. A pesquisa de 2015 apontou alguns motivos para a migração: acompanhamento de parentes, procura de trabalho e melhor acesso aos serviços de saúde. "No ano passado, o aumento pode ter sido de 10 mil habitantes, muita coisa se compararmos ao DF todo, que recebe 60 mil pessoas em um ano", disse o diretor de Estudos Urbanos e Ambientais, Aldo Paviani.

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Os nascidos em Brasília representam 51,82% dos moradores de Samambaia, e 48,18% vieram de outros estados, principalmente do Nordeste. A maioria da população é formada por mulheres: 51,13%. Ainda assim, os homens representam 74% dos responsáveis pelos domicílios.

Quanto à faixa etária, 48,75% têm de 25 a 59 anos e 10,53% de 19 a 24 anos. Os idosos, acima de 60 anos, compõem 11,46% da população. Crianças e adolescentes até 14 anos totalizam 21,77%.

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Em relação ao local de trabalho, o estudo mostra que 30,87% dos habitantes atuam na própria região administrativa; 29,56% no Plano Piloto; 9,23% em Taguatinga e 30,34% de outros locais.

Moradia
Os habitantes de Samambaia preferem morar em casas — elas são 89,29% dos 68.565 domicílios urbanos. De acordo com o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz, essa diferença tão grande é explicada pelo planejamento local de habitação.

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Samambaia nasceu em decorrência do Plano Estrutural de Organização Territorial, elaborado em 1978, que determinava ampliação de áreas urbanas em consequência do rápido crescimento populacional no DF e da demanda habitacional. O projeto foi elaborado em 1981 e começou a ser implantado no ano seguinte. Em 1988, foram construídas 3.381 casas financiadas e destinadas a famílias de baixa renda. Oficialmente, a região foi criada em 25 de outubro de 1989.

Renda
A renda domiciliar média apurada na pesquisa foi de R$ 3.368,49, e a per capita foi de R$ 914,61. Aqueles que recebem mais de dois a cinco salários mínimos representam 42,47%. Outros 21,64% ganham mais de cinco a dez salários mínimos.

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Apenas em 0,67% dos domicílios foram encontrados moradores que vivem com rendimentos acima de 20 salários mínimos. Com até um, são 10,35% das residências.

Acesse a pesquisa completa.

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