'Congresso conclui análise de contas só em 2016'

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse duvidar que o parecer da corte seja votado no Congresso ainda este ano; "O trâmite é lento. Agora vai para Comissão Mista de Orçamento, vai ter o debate lá, depois vai pra Mesa do Congresso, que distribui para o Senado. Então, depende do Senado", detalhou; após terem sido reprovadas ontem pelo TCU, as contas do governo Dilma de 2014 seguiram para o Congresso, que dá o parecer final

Eduardo Cunha
Eduardo Cunha (Foto: Gisele Federicce)


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Luiz Gustavo Xavier, da Agência Câmara - Ao falar sobre a votação do Tribunal de Contas da União, que rejeitou as contas da presidente Dilma Rousseff relativas a 2014, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse duvidar que o parecer da corte seja votado no Congresso ainda este ano.

"O trâmite é lento. Agora vai para Comissão Mista de Orçamento, vai ter o debate lá, depois vai pra Mesa do Congresso, que distribui para o Senado. Então, depende do Senado", explicou.

Eduardo Cunha reafirmou que a palavra final sobre o parecer do TCU é do Congresso Nacional. "Há um componente político, mas quem fez a politização foi o próprio governo, que deu uma dimensão ao processo até muito maior que poderia ter. Foi mais um erro político do governo", afirmou.

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Bloco

Eduardo Cunha também negou que tenha qualquer responsabilidade na dissolução do bloco parlamentar formado pelo PMDB , PP, PTB, PSC, PHS, PEN. "É normal que o bloco se desfaça. Tinha divergências nas votações. Mas eu não tive participação, nem gesto político em relação a isso e não houve nenhum ato de retaliação ao líder do PMDB (Leonardo Picciani - RJ)", afirmou o presidente.

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Ontem (7) durante a votação da MP 678/15, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) informou ao Plenário que PP, PTB, PSC e PHS formaram um novo bloco sem a presença do PMDB.

Denúncia

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O presidente disse que não iria se pronunciar sobre as denúncias envolvendo seu nome da Operação Lava-Jato. "Quem fala é meu advogado. São variações do mesmo tema, contraditórias uma com a outra. Se eu for notificado, os advogados vão falar", informou.

Eduardo Cunha já afirmou ser inocente e ressaltou não ter cometido nenhuma irregularidade. Ele disse que foi escolhido para ser investigado como parte de uma tentativa do governo de calar e retaliar a sua atuação política.

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Impeachment

Cunha informou ainda que rejeitou outro pedido de impeachment e que outros dois novos foram protocolados na Casa. "É igual fila de táxi: sai um, entra outro", ironizou.

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