Delcídio defende reorganização da base no Congresso

"O governo tem que ter humildade, capacidade de diálogo para ver o que é que não andou com a reforma realizada na semana passada. Quais são as dificuldades que ainda existem partidos? Vamos procurar resolvê-las, porque é absolutamente fundamental que o governo tenha uma base fiel na Câmara e no Senado para aprovar as medidas importantes para o país, de responsabilidade fiscal, de desenvolvimento que vão garantir estabilidade e as condições necessárias para crescimento", disse o senador Delcídio do Amaral (PT-MS)

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. Em discurso, senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. Em discurso, senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado (Foto: Roberta Namour)


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Da Agência Senado 

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) conclamou o governo a, por meio do diálogo e da articulação política, recompor sua base no Congresso e a combater, com um projeto de engrandecimento do país, o radicalismo político que se instaurou no Brasil. Em pronunciamento na tribuna nesta quinta-feira (8), o senador disse que o governo deve refletir sobre os motivos de a reforma ministerial não ter dado resultado e retomar os entendimentos para assegurar que medidas importantes para o crescimento do país tenham andamento no Congresso.

- O governo tem que ter humildade, capacidade de diálogo para ver o que é que não andou com a reforma realizada na semana passada. Quais são as dificuldades que ainda existem partidos? Vamos procurar resolvê-las, porque é absolutamente fundamental que o governo tenha uma base fiel na Câmara e no Senado para aprovar as medidas importantes para o país, de responsabilidade fiscal, de desenvolvimento que vão garantir estabilidade e as condições necessárias para crescimento – argumentou.

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Delcídio afirmou que o Brasil sempre foi um país tolerante, com uma população que sempre respeitou as diferenças religiosas e políticas, mas chegou a um nível preocupante de intolerância nos últimos meses. Pessoas são hostilizadas nas ruas por suas preferências políticas, sejam de situação ou de oposição, lamentou o senador, acrescentando isso é ruim para o país.

O senador criticou a postura de radicalismo de alguns políticos que, em sua opinião, acabará por fazer com que todos caiam no mesmo balaio: “da desmoralização, da criminalização e do não à política” e na criação de “outsiders” – pessoas que nunca fizeram política e que podem eventualmente, se apresentar como salvadores da pátria na próxima eleição.

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Para Delcídio, é preciso enfrentar a situação com honestidade de propósitos; fazer uma reforma política séria, acabar com a judicialização da política e, principalmente, trabalhar por um projeto de país que una a todos.

- Nós podemos estabelecer um programa mínimo, prioritário, que a despeito desse momento, dessas medidas econômicas duras e de reduções orçamentárias, nós venhamos a sinalizar com um projeto de paz. Duvido muito que a oposição não venha a abraçar uma proposta olhando o futuro do país - afirmou.

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TCU

Delcídio também comentou o parecer do Tribunal de Contas da União que rejeitou as contas da presidente Dilma Rousseff. Ele disse que no Congresso o parecer será analisado por técnicos da Casa, observando que a deliberação final sobre as contas da presidente será do Congresso.

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- O parecer do TCU tem que ser respeitado porque ele tem uma importância institucional e uma importância no sentido de balizamento de uma decisão, mas o mundo não acabou ontem, e muito menos um processo como esse pode ser usado para outros desdobramentos, especialmente de pessoas que não aceitam uma eleição legitimamente vencida pela presidenta Dilma - completou.

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