Financiamento privado de campanha morrerá no Senado

Relator da reforma política na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), confirma nesta terça (20) à CNBB e à OAB que vai retirar do texto a proposta de financiamento privado de campanha, vetando a contribuição de empresas a candidatos a cargos públicos; decisão enterra manobra comandada por Eduardo Cunha na Câmara pelas doações privadas

Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária. Em discurso, senador Raimundo Lira (PMDB-PB). Foto: Moreira Mariz/Agência Senado
Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária. Em discurso, senador Raimundo Lira (PMDB-PB). Foto: Moreira Mariz/Agência Senado (Foto: Roberta Namour)


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247 - O senador Raimundo Lira (PMDB-PB), relator da reforma política na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, confirmou nesta terça (20) à CNBB e à OAB que vai retirar do texto a proposta de financiamento privado de campanha, vetando a contribuição de empresas a candidatos a cargos públicos, segundo a colunista Mônica Bergamo.

A decisão enterra uma manobra comandada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), para manter as doações privadas.

"Estamos comemorando, é uma conquista extraordinária", diz a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), que estava presente à reunião. O fato de Lira ser empresário –ele é dono de concessionárias de automóveis– dá ainda mais peso à decisão, diz a parlamentar.

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