Dilma pede “contribuição” na volta do Congresso

Na mensagem do Executivo que leu na abertura dos trabalhos do Legislativo nesta tarde, a presidente afirmou que "o Brasil precisa da contribuição do Congresso Nacional" para superar a crise; ela foi aplaudida quando defendeu que não sejam retirados benefícios em uma necessária Reforma da Previdência e vaiada quando defendeu a volta da CPMF, segundo ela a "melhor solução" neste momento para o equilíbrio das contas públicas; "Conto com o Congresso Nacional para podermos, em parceria, estabelecer novas bases para o desenvolvimento do país, sem retroceder nas conquistas", disse; Dilma Rousseff detalhou o avanço dos programas do governo e pediu uma ação coletiva no combate ao Aedes aegypti

Brasília - DF, 02/02/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante Sessão solene destinada a inaugurar a 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 55ª Legislatura do Congresso Nacional. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Brasília - DF, 02/02/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante Sessão solene destinada a inaugurar a 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 55ª Legislatura do Congresso Nacional. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Foto: Gisele Federicce)


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247, com Agência Câmara - A presidente Dilma Rousseff defendeu uma agenda fiscal de curto e longo prazo e pediu o apoio do Congresso Nacional para a aprovação de medidas como a recriação da CPMF, a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e apensadas, ambas em tramitação na Câmara dos Deputados, e a aprovação das reformas previdenciária e tributária, que o governo vai enviar este ano.

O pedido de "contribuição" ao Congresso estava na mensagem do Executivo, lida por Dilma na cerimônia de abertura dos trabalhos do Legislativo na tarde desta terça-feira 2. "Conto com o Congresso Nacional para podermos, em parceria, estabelecer novas bases para o desenvolvimento do país, sem retroceder nas conquistas", disse a presidente.

Segundo a presidente, a agenda fiscal terá pouco impacto no curto prazo, mas garantirá a sustentabilidade fiscal do Estado para retomar o crescimento econômico. "Seu impacto fiscal será mínimo no curto prazo. É uma questão do Estado brasileiro. Precisamos ter como horizonte o futuro do País e não apenas meu governo", disse Dilma.

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Outro projeto que ela pretende enviar ao Congresso trata do controle dos gastos primários da União. Dilma defendeu a adoção de uma meta para o resultado fiscal, que acomode as flutuações da economia. Durante seu discurso, parlamentares contra a recriação da CPMF vaiaram a presidente.

Combate ao mosquito Aedes aegypti é uma das prioridades do governo, diz Dilma

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A presidente colocou o combate ao mosquito Aedes aegypti como uma das prioridades do governo este ano. O mosquito é responsável pela transmissão da dengue, febre chikungunya e zika, esta associada à microcefalia e síndromes neurológicas. Dilma pediu apoio do Congresso Nacional ao que ela chamou de "guerra em favor da saúde e da vida".

O governo enviou uma medida provisória ao Congresso (MP 712/16) com ações de combate ao mosquito e de controle das doenças causadas por ele. "Não faltarão recursos para que possamos reverter a epidemia", disse Dilma, antes de concluir seu discurso. Ela falou cerca de 40 minutos sobre as ações do governo este ano e deu ênfase especial a uma agenda fiscal.

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