Homicídios diminuem 7,2% em janeiro no DF

O Distrito Federal registrou 64 homicídios em janeiro, cinco a menos do que no mesmo mês de 2015; o índice foi um dos que sofreram redução (7,2%) neste ano, conforme levantamento da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social; entre os 12 tipos de crime citados no balanço, outros seis tiveram menor número de ocorrências; foi o caso de tipos graves, como latrocínio (roubo seguido de morte) — com queda de três (7 em 2015 contra 4 em 2016) — e lesão corporal seguida de morte (2 ante 1)

O Distrito Federal registrou 64 homicídios em janeiro, cinco a menos do que no mesmo mês de 2015; o índice foi um dos que sofreram redução (7,2%) neste ano, conforme levantamento da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social; entre os 12 tipos de crime citados no balanço, outros seis tiveram menor número de ocorrências; foi o caso de tipos graves, como latrocínio (roubo seguido de morte) — com queda de três (7 em 2015 contra 4 em 2016) — e lesão corporal seguida de morte (2 ante 1)
O Distrito Federal registrou 64 homicídios em janeiro, cinco a menos do que no mesmo mês de 2015; o índice foi um dos que sofreram redução (7,2%) neste ano, conforme levantamento da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social; entre os 12 tipos de crime citados no balanço, outros seis tiveram menor número de ocorrências; foi o caso de tipos graves, como latrocínio (roubo seguido de morte) — com queda de três (7 em 2015 contra 4 em 2016) — e lesão corporal seguida de morte (2 ante 1) (Foto: Leonardo Lucena)


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Mariana Damaceno, da Agência Brasília - O Distrito Federal registrou 64 homicídios em janeiro, cinco a menos do que no mesmo mês de 2015. O índice foi um dos que sofreram redução (7,2%) neste ano, conforme levantamento da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, divulgado na tarde desta quinta-feira (4) no Centro Integrado de Controle e Comando da pasta, no Setor de Administração Municipal. "É uma queda positiva, pois está de acordo com a meta de diminuição de 6% prevista no Viva Brasília, Nosso Pacto pela Vida", analisou a secretária Márcia de Alencar Araújo.

Entre os 12 tipos de crime citados no balanço, outros seis tiveram menor número de ocorrências. Foi o caso de tipos graves, como latrocínio (roubo seguido de morte) — com queda de três (7 em 2015 contra 4 em 2016) — e lesão corporal seguida de morte (2 ante 1).

Em parte dos crimes contra o patrimônio, houve quedas mais expressivas, mas, ao mesmo tempo, aumentos que continuam a preocupar o governo. Roubo de veículo (de 522 para 494), roubo em comércio (de 357 para 322) e furto em veículo (de 1.237 para 999) foram os que caíram, enquanto cresceram roubo a pedestre (de 2.860 para 3.061), roubo a transporte coletivo (de 211 para 241) e roubo em residência (de 52 para 89).

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Desafio

De acordo com a secretária, o maior desafio da Segurança Pública tem sido enfrentar, principalmente, o roubo a residência, que apresentou aumento de 71,2%. Segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, trata-se de um crime de oportunidade e migratório. "É um fenômeno que nós estamos estudando por meio da inteligência da polícia e da análise criminal", disse, ao explicar que o estudo sobre o modo de agir dessas quadrilhas está sendo reforçado neste mês. "No sábado passado, tivemos três roubos a residência, no Lago Norte, em Taguatinga e no Recanto das Emas, e com base nessa reflexão, a polícia já estava próximo e conseguiu prender os assaltantes."

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A análise da Polícia Civil detectou que parte dos assaltantes envolvidos nos roubos a residência tem migrado de outros crimes, como tráfico de drogas e furtos. "Muitos presos nos contam que procuram a casa para furtar algum objeto, mas acabam encontrando um empregado ou um morador e partem para o roubo", explicou o diretor-geral adjunto, Anderson Espindola.

Em casos como roubo em coletivo, a secretária Márcia ressalta o aumento menor do que nos últimos meses. A elevação nos períodos comparados (janeiros de 2015 e de 2016) foi de 14,2%, bem abaixo dos 136,4% de dezembro de 2015 em relação ao mesmo mês de 2014.

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Além de continuar investindo em operações como a Redução dos Índices de Criminalidade (RIC) e a Anjos da Guarda, a titular da pasta da Segurança Pública informou que as ações do Viva Brasília passarão a atender também o Entorno. "Entendemos que é um vetor importante para esse tipo de atividade criminal."

Trânsito

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Em janeiro, as mortes no trânsito representam outro índice que diminuiu em relação ao mesmo mês do ano anterior. Foram 33 mortes em 2015, contra 24 em 2016.

Produtividade

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Com o balanço de criminalidade, divulgaram-se dados da produtividade policial — ações específicas das forças de segurança e da própria secretaria para coibir o aumento nos indicadores. A Polícia Militar, por exemplo, empregou, por dia, 2,8 mil policiais e 700 viaturas em janeiro. Além disso, abordou 119.606 pessoas e 35.804 veículos e parou 6.603 ônibus. As ocorrências policiais do mês somaram 19.766.

Na Polícia Civil, o destaque ficou para o número de menores apreendidos por mandados de busca e apreensão: 134 em 2016 e 123 em 2015 — aumento de 8,9%. O porcentual se repete de maneira inversa (-8,9%) quando analisada a queda na quantidade de presos por mandados de prisão. Foram 593 em 2016 contra 651 no ano passado.

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Também estiveram na apresentação do balanço o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do DF, coronel Hamilton Santos Esteves Junior; os subsecretário de Proteção e Defesa Civil, coronel do Corpo de Bombeiros Militar Sérgio José Bezerra, e de Integração e Operações, coronel Márcio Pereira, vinculados à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.

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