Relator da Lava Jato, Teori faz críticas a Moro

Coluna de Mônica Bergamo afirma que, além do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, outros magistrados têm questionado o comportamento do juiz Sérgio Moro em alguns episódios; Marco Aurélio Mello e Cármen Lúcia condenaram a condução coercitiva do ex-presidente Lula para prestar depoimento; dois outros ministros dizem que o uso dos grampos autorizados por Moro não seguiu rigidamente as regras; "O magistrado se apossa do sigilo para investigar, e não para fazer divulgação ou qualquer ato político", afirma um integrante da Corte; apesar das ressalvas, segundo ela, o STF deve abrir investigação contra Dilma Rousseff sobre o conteúdo da conversa com Lula em que fala do termo de posse para ser usado "em caso de necessidade"

Coluna de Mônica Bergamo afirma que, além do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, outros magistrados têm questionado o comportamento do juiz Sérgio Moro em alguns episódios; Marco Aurélio Mello e Cármen Lúcia condenaram a condução coercitiva do ex-presidente Lula para prestar depoimento; dois outros ministros dizem que o uso dos grampos autorizados por Moro não seguiu rigidamente as regras; "O magistrado se apossa do sigilo para investigar, e não para fazer divulgação ou qualquer ato político", afirma um integrante da Corte; apesar das ressalvas, segundo ela, o STF deve abrir investigação contra Dilma Rousseff sobre o conteúdo da conversa com Lula em que fala do termo de posse para ser usado "em caso de necessidade"
Coluna de Mônica Bergamo afirma que, além do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, outros magistrados têm questionado o comportamento do juiz Sérgio Moro em alguns episódios; Marco Aurélio Mello e Cármen Lúcia condenaram a condução coercitiva do ex-presidente Lula para prestar depoimento; dois outros ministros dizem que o uso dos grampos autorizados por Moro não seguiu rigidamente as regras; "O magistrado se apossa do sigilo para investigar, e não para fazer divulgação ou qualquer ato político", afirma um integrante da Corte; apesar das ressalvas, segundo ela, o STF deve abrir investigação contra Dilma Rousseff sobre o conteúdo da conversa com Lula em que fala do termo de posse para ser usado "em caso de necessidade" (Foto: Roberta Namour)


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247 - O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), tem feito críticas ao juiz Sergio Moro com outros colegas, segundo a colunista Mônica Bergamo.

Ela destaca que o comportamento do juiz em alguns episódios tem merecido ressalvas também de outros magistrados. Além de Marco Aurélio Mello, que condenou a condução coercitiva de Lula para prestar depoimento, a ministra Cármen Lúcia, de forma mais moderada, também já opinou que tal medida só seria cabível a investigados já intimados e que se negaram a comparecer. O que não era o caso do ex-presidente.

Dois outros ministros dizem que o uso dos grampos autorizados por Moro em Lula aparentemente não seguiu rigidamente as regras. A lei de interceptações telefônicas diz que todo e qualquer diálogo de um investigado que não contenha indício de crime deve ser "destruído por determinação da decisão judicial".

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Moro divulgou até mesmo diálogo de Marisa Letícia com um de seus filhos, Fabio, xingando os panelaços.
Um dos ministros disseram à coluna que, ao interceptar conversa com Dilma Rousseff, que tem foro privilegiado, Moro deveria ter enviado o conteúdo ao STF (Supremo Tribunal Federal), sob sigilo, para que a corte então examinasse se houve tentativa de obstrução da Justiça. "O magistrado se apossa do sigilo para investigar, e não para fazer divulgação ou qualquer ato político", afirma o ministro.

Apesar das ressalvas, segundo Mônica Bergamo, o STF deve abrir investigação contra Dilma sobre o conteúdo da conversa com Lula em que ela envia termo de posse para ser usado "em caso de necessidade". Moro afirmou em despacho que o diálogo sugere que o ex-presidente só virou ministro para ganhar foro privilegiado.

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As afirmações do ex-presidente sobre o STF estar "acovardado" também geraram incômodo na corte, levando o decano do tribunal, Celso de Mello, a se manifestar duramente contra Lula (leia aqui).

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