Maranhão manobra para salvar mandato de Cunha

Presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) determinou que o parecer do relator Marcos Rogério (DEM-RO) no processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB) se limite à imputação aprovada no parecer prévio em 1º de março deste ano, de que o peemedebista mentiu à CPI da Petrobras no ano passado ao negar que tivesse contas no exterior, o que, na prática, favorece a articulação para preservar o mandato do presidente afastado da Câmara; no decorrer da investigação, o colegiado recebeu documentos e depoimentos que levantam a suspeita de que Cunha recebeu propina

Presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) determinou que o parecer do relator Marcos Rogério (DEM-RO) no processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB) se limite à imputação aprovada no parecer prévio em 1º de março deste ano, de que o peemedebista mentiu à CPI da Petrobras no ano passado ao negar que tivesse contas no exterior, o que, na prática, favorece a articulação para preservar o mandato do presidente afastado da Câmara; no decorrer da investigação, o colegiado recebeu documentos e depoimentos que levantam a suspeita de que Cunha recebeu propina
Presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) determinou que o parecer do relator Marcos Rogério (DEM-RO) no processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB) se limite à imputação aprovada no parecer prévio em 1º de março deste ano, de que o peemedebista mentiu à CPI da Petrobras no ano passado ao negar que tivesse contas no exterior, o que, na prática, favorece a articulação para preservar o mandato do presidente afastado da Câmara; no decorrer da investigação, o colegiado recebeu documentos e depoimentos que levantam a suspeita de que Cunha recebeu propina (Foto: Roberta Namour)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) voltou a interferir no processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética.

Maranhão determinou que o parecer do relator Marcos Rogério (DEM-RO) se limite à imputação aprovada no parecer prévio em 1º de março deste ano, de que o peemedebista mentiu à CPI da Petrobras no ano passado ao negar que tivesse contas no exterior, o que, na prática, favorece a articulação para preservar o mandato do presidente afastado da Câmara. No decorrer da investigação, o colegiado recebeu documentos e depoimentos que levantam a suspeita de que Cunha recebeu propina.

Maranhão respondeu a um questionamento formulado pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos principais aliados de Cunha.

continua após o anúncio

Em sua decisão, ele determina que o relatório final do Conselho de Ética deve "limitar-se à única imputação considerada apta no parecer preliminar que admitiu o prosseguimento da representação (...) sob pena de nulidade".

O Conselho de Ética da Câmara divulgou nota lamentando a interferência de Waldir Maranhão e afirmando que o presidente em exercício da Casa não tem os poderes para tomar essa decisão.

continua após o anúncio

Segundo o grupo, a atitude de Maranhão "constitui uma ofensa direta à autonomia e à independência do Conselho de Ética, cuja independência é prevista justamente para impedir o uso de manobras políticas visando parar o regular processamento de deputados acusados de quebra de decoro", defendeu.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247