Nome de Cunha para a Câmara pode entrar na ‘Caixa de Pandora’

Escolhido por Eduardo Cunha e Michel Temer para ser candidato à presidência da Câmara, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) pode estar envolvido na operação que desmantelou o 'mensalão do DEM'; Francinei Arruda, responsável pela edição dos vídeos que embasam as ações da operação, disse à Justiça de Brasília que Rosso, o vice-governador do Distrito Federal Renato Santana e o secretário de Economia do governo Arthur Bernardes aparecem em vídeos recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator da operação que, em 2009, varreu o então governador José Roberto Arruda do poder

Escolhido por Eduardo Cunha e Michel Temer para ser candidato à presidência da Câmara, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) pode estar envolvido na operação que desmantelou o 'mensalão do DEM'; Francinei Arruda, responsável pela edição dos vídeos que embasam as ações da operação, disse à Justiça de Brasília que Rosso, o vice-governador do Distrito Federal Renato Santana e o secretário de Economia do governo Arthur Bernardes aparecem em vídeos recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator da operação que, em 2009, varreu o então governador José Roberto Arruda do poder
Escolhido por Eduardo Cunha e Michel Temer para ser candidato à presidência da Câmara, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) pode estar envolvido na operação que desmantelou o 'mensalão do DEM'; Francinei Arruda, responsável pela edição dos vídeos que embasam as ações da operação, disse à Justiça de Brasília que Rosso, o vice-governador do Distrito Federal Renato Santana e o secretário de Economia do governo Arthur Bernardes aparecem em vídeos recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator da operação que, em 2009, varreu o então governador José Roberto Arruda do poder (Foto: Leonardo Lucena)


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Brasília 247 - Candidato à presidência da Câmara dos Deputados, conforme acerto feito entre o deputado Eduardo Cunha e o presidente interino, Michel Temer, ambos do PMDB, o deputado Rogério Rosso pode estar envolvido na Operação Caixa de Pandora, que desmantelou o 'mensalão do DEM'. Tratava-se de compra de apoio parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Foi o maior esquema de corrupção já registrado no Distrito Federal, por reunir, em sucessivas fraudes, diversas instâncias do Executivo e do Legislativo locais com o setor produtivo. 

Francinei Arruda, responsável pela edição dos vídeos que embasam as ações da operação, disse à 7ª Vara Criminal de Brasília,, nessa quarta-feira (30), que o deputado Rogério Rosso, o vice-governador do DF, Renato Santana, e o secretário de Economia do governo do Distrito Federal, Arthur Bernardes, todos do PSD, aparecem em vídeos gravados por Durval Barbosa, o delator da operação que, em 2009, varreu José Roberto Arruda do poder no DF. Eles aparecem recebendo dinheiro das mãos de Durval.

No entanto, os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, pedem que a testemunha apresente provas que sustentem as novas acusações.

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A Caixa de Pandora tem 17 processos na 7ª Vara e 33 acusados. Os nomes que constam nas duas ações em pauta nesta quarta são os do ex-governador José Roberto Arruda; do ex-vice-governador Paulo Octávio; Durval Barbosa; José Geraldo Maciel; Marcelo Carvalho Oliveira; José Luiz Valente; Adailton Barreto Rodrigues; Gibrail Gebrim; Fábio Simão; Alexandre Tavares de Assis e Massaya Kondo.

De acordo com denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), entre 2003 e 2009, foram celebrados vários contratos de fornecedores com o Governo do Distrito Federal, em que agentes públicos recebiam cerca de 10% a título de enriquecimento ilícito, favorecimento de empresas e uso do dinheiro para financiamento de campanhas políticas.

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Outro lado

O PSD-DF disse considerar “tentativas escusas de manchar o nome e a história política de seus principais quadros: o deputado federal Rogério Rosso, o vice-governador Renato Santana e o secretário do GDF, Arthur Bernardes. São episódios sórdidos e reiterados com o objetivo de envolver com condutas não ilibadas os três nomes que não têm mácula, com vistas ao processo político que se vislumbra ainda bastante distante”, diz a nota.

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O deputado federal Rogério Rosso (PSD) repudiou o depoimento. “Repudio veementemente qualquer tentativa espúria, sórdida e reiterada de associar o meu nome a supostas práticas ilícitas e envolver pessoas honestas como eu, Renato e Arthur no rol de envolvidos neste processo”, afirmou, segundo o site Metropoles.

De acordo com o parlamentar, quem o conhece sabe que sempre procurou obedecer plenamente os princípios éticos, morais e constitucionais da administração pública. “Por outro lado, é evidente que se trata por óbvio de tentativa sorrateira de denegrir minha reputação num momento onde discute-se eventual sucessão na Câmara Federal. Tomaremos as medidas judiciais cabíveis que o caso exige”, completou Rosso.

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