Vigilante: “computadores foram levados da Câmara um dia antes da operação”
Deputado distrital Chico Vigilante (PT) denunciou que servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foram vistos na véspera da Operação Dracon, levando computadores no porta-malas do carro; o petista ouviu esse relato de funcionários da Câmara e pedirá as imagens do circuito interno da Casa, para encaminhá-las ao Ministério Público; “Isso é muito grave. Temos que apurar. É obstrução do trabalho da Justiça”, disse; operação mira esquema de desvios na saúde que envolve a presidente da Câmara, Celina Leão, afastada do cargo pela Justiça nesta manhã
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Brasília 247 - O deputado distrital Chico Vigilante (PT) denunciou que servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foram vistos nesta terça-feira (22), na véspera da Operação Dracon, levando computadores no porta-malas do carro. O petista ouviu esse relato de funcionários da Câmara e pedirá as imagens do circuito interno da Casa, para encaminhá-las ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). “Isso é muito grave. Temos que apurar. É obstrução do trabalho da Justiça”, disse o parlamentar. Seu relato foi publicada na coluna CB.Poder.
A operação, comandada pelo Tribunal de Justiça do DF e Territórios, também chamada de UTIgates, tem como objetivo buscar provas dos crimes de corrupção ativa, passiva ou concussão envolvendo os distritais e servidores. Eles foram afastados, mas mantêm o exercício das funções de deputado distrital.
O TJ determinou o afastamento dos membros da mesa diretora da CLDF. São alvos da operação a presidente da Câmara, Celina Leão, o primeiro-secretário da mesa, Raimundo Ribeiro; o segundo secretário, deputado Julio César; o terceiro secretário, Bispo Renato Andrade; o servidor da Câmara, Alexandre Braga Cerqueira; o ex-servidor, Valério Neves Campos; e o ex-presidente do Fundo de Saúde do DF Ricardo Cardoso dos Santos.
A deputada Liliane Roriz denunciou, na semana passada, que os investigados teriam participado de um suposto esquema que destinava R$ 30 milhões de sobras orçamentárias de 2015 a empresas que prestam serviços à Secretaria de Saúde do DF, principalmente na área de UTI, Unidade de Terapia Intensiva.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247