PGR leva em média 14 meses para denunciar autoridades

Se o atual ritmo das investigações da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal for mantido, os ministros do governo citados por delatores da construtora Odebrecht continuarão no cargo no mínimo até 2018, segundo os novos critérios anunciados por Michel Temer; levantamento em 31 inquéritos no STF derivados da Lava Jato indica que a PGR (Procuradoria Geral da República) tem levado, em média, 14 meses para formular uma denúncia contra o político investigado; há seis processos com mais de 23 meses sem uma posição da PGR, que tem o domínio da investigação

BRASÍLIA, DF - 18.12.2013: JANOT/BALANÇO/PGR/DF - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, conversa com jornalistas e faz um balanço sobre o ano na Procuradoria. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
BRASÍLIA, DF - 18.12.2013: JANOT/BALANÇO/PGR/DF - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, conversa com jornalistas e faz um balanço sobre o ano na Procuradoria. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Se o atual ritmo das investigações da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal for mantido, os ministros do governo citados por delatores da construtora Odebrecht continuarão no cargo no mínimo até 2018, segundo os novos critérios anunciados por Michel Temer. Levantamento em 31 inquéritos no STF derivados da Lava Jato indica que a PGR (Procuradoria Geral da República) tem levado, em média, 14 meses para formular uma denúncia contra o político investigado. Há seis processos com mais de 23 meses sem uma posição da PGR, que tem o domínio da investigação.

As informações são de reportagem de Rubens Valente na Folha de S.Paulo.

"A denúncia é a etapa posterior à abertura de inquérito. No atual estágio das investigações a respeito das delações da Odebrecht, não há sequer inquérito aberto. Os depoimentos dos 77 executivos e ex-executivos da empresa foram homologados no final de janeiro pela presidente do STF, Cármen Lúcia, e agora estão sob análise na PGR.

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Mas os ministros poderão ter mandatos abreviados ainda em 2017 caso o procurador-geral, Rodrigo Janot, adote o mesmo padrão de celeridade usado para investigar o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No principal caso aberto contra o peemedebista, em 2015, Janot gastou cinco meses para denunciar.

Se for mantida idêntica velocidade, os ministros de Temer poderão sair dos cargos, em licença provisória, por volta de julho deste ano."

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