"O Parlamento é um antipoder", diz Cid Gomes

Mais de um mês após deixar o comando do Ministério da Educação, Cid Gomes (Pros) voltou a tecer críticas ao Congresso Nacional por, segundo ele, atuar contra a governabilidade do governo Dilma Rousseff, dificultando a aprovação do ajuste fiscal; "Hoje é absolutamente consensual no Brasil a necessidade de se equacionar o Orçamento, e o Parlamento, como regra, trabalha na contramão porque não tem compromisso com a governabilidade. O Parlamento é um antipoder", disparou; para Cid, falta atualmente uma "sintonia" entre os Poderes Executivo e Legislativo, comandados por Renan Calheiros (PMDB) e Eduardo Cunha; não por questões ideológicas, mas por motivos "fisiológicos"

Mais de um mês após deixar o comando do Ministério da Educação, Cid Gomes (Pros) voltou a tecer críticas ao Congresso Nacional por, segundo ele, atuar contra a governabilidade do governo Dilma Rousseff, dificultando a aprovação do ajuste fiscal; "Hoje é absolutamente consensual no Brasil a necessidade de se equacionar o Orçamento, e o Parlamento, como regra, trabalha na contramão porque não tem compromisso com a governabilidade. O Parlamento é um antipoder", disparou; para Cid, falta atualmente uma "sintonia" entre os Poderes Executivo e Legislativo, comandados por Renan Calheiros (PMDB) e Eduardo Cunha; não por questões ideológicas, mas por motivos "fisiológicos"
Mais de um mês após deixar o comando do Ministério da Educação, Cid Gomes (Pros) voltou a tecer críticas ao Congresso Nacional por, segundo ele, atuar contra a governabilidade do governo Dilma Rousseff, dificultando a aprovação do ajuste fiscal; "Hoje é absolutamente consensual no Brasil a necessidade de se equacionar o Orçamento, e o Parlamento, como regra, trabalha na contramão porque não tem compromisso com a governabilidade. O Parlamento é um antipoder", disparou; para Cid, falta atualmente uma "sintonia" entre os Poderes Executivo e Legislativo, comandados por Renan Calheiros (PMDB) e Eduardo Cunha; não por questões ideológicas, mas por motivos "fisiológicos" (Foto: Aquiles Lins)


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Ceará 247 - Na primeira entrevista após deixar o Ministério da Educação (MEC), o ex-ministro e ex-governador Cid Gomes (Pros) voltou a tecer críticas ao Congresso Nacional por, segundo ele, atuar contra a governabilidade do governo Dilma Rousseff.

Para o ex-ministro da Educação, deputados e senadores têm aprovado uma série de propostas na "contramão" do ajuste fiscal, o que deverá tornar a aprovação do ajuste no Legislativo uma tarefa difícil para o governo Dilma.

"Hoje é absolutamente consensual no Brasil a necessidade de se equacionar o Orçamento, e o Parlamento, como regra, trabalha na contramão porque não tem compromisso com a governabilidade. O Parlamento é um antipoder", disparou.

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Na avaliação de Gomes, a crise vivida hoje pelo governo é reflexo, sobretudo, do modelo político brasileiro, em que o Executivo depende muito do Parlamento para conseguir governar. "Se o Brasil vivesse o parlamentarismo, o Parlamento governaria com a responsabilidade para o bem ou para o mal. Como não é assim, o Parlamento não se sente responsável. Quer tomar parte do governo para si", afirmou. Conforme o ex-ministro da Educação, as propostas de reforma política apresentadas até agora não atacam essa questão.

De acordo com ele, falta atualmente uma "sintonia" entre os Poderes Executivo e Legislativo. Não por questões ideológicas, mas por motivos "fisiológicos", com um Parlamento onde são poucos os que têm compromisso com a governabilidade. O ex-governador do Ceará avaliou que esse cenário é agravado por um PMDB com espaço cada vez maior no governo federal, o que, na opinião dele, é "ruim para o País".

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Segundo Cid Gomes, a ida do vice-presidente Michel Temer para a articulação política do Planalto, no lugar do ex-ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas (PT), mostra a força do PMDB e a dependência do governo em relação ao partido, que também detém as presidências do Senado, com Renan Calheiros (AL), e da Câmara, com Eduardo Cunha (RJ).

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