José Guimarães ao 247: "O pior já passou"

Líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) disse estar otimista com os rumos do governo Dilma; aprovação do balanço da Petrobras, baixa do dólar e geração de empregos em março foram alguns dos fatores apontados pelo parlamentar como indicativos de que a economia está recuperando sua confiança; petista afirmou que falta ao governo fazer um "conserto político"; parlamentar também comentou sobre o anúncio da legenda em proibir doações privadas para campanhas e atividades partidárias; para o congressista, a medida é "ousada" e fortalece partido; "Não há democracia sem partidos fortes", complementou; deputado aproveitou para criticar as terceirizações: "atentado aos direitos dos trabalhadores"

Líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) disse estar otimista com os rumos do governo Dilma; aprovação do balanço da Petrobras, baixa do dólar e geração de empregos em março foram alguns dos fatores apontados pelo parlamentar como indicativos de que a economia está recuperando sua confiança; petista afirmou que falta ao governo fazer um "conserto político"; parlamentar também comentou sobre o anúncio da legenda em proibir doações privadas para campanhas e atividades partidárias; para o congressista, a medida é "ousada" e fortalece partido; "Não há democracia sem partidos fortes", complementou; deputado aproveitou para criticar as terceirizações: "atentado aos direitos dos trabalhadores"
Líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) disse estar otimista com os rumos do governo Dilma; aprovação do balanço da Petrobras, baixa do dólar e geração de empregos em março foram alguns dos fatores apontados pelo parlamentar como indicativos de que a economia está recuperando sua confiança; petista afirmou que falta ao governo fazer um "conserto político"; parlamentar também comentou sobre o anúncio da legenda em proibir doações privadas para campanhas e atividades partidárias; para o congressista, a medida é "ousada" e fortalece partido; "Não há democracia sem partidos fortes", complementou; deputado aproveitou para criticar as terceirizações: "atentado aos direitos dos trabalhadores" (Foto: Leonardo Lucena)


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Leonardo Lucena, especial para o Ceará 247 – O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse estar otimista com os rumos do governo Dilma Rousseff. A aprovação do balanço da Petrobras, baixa do dólar, que fechou a semana em R$ 2,95, e a geração de empregos em março foram alguns dos fatores apontados pelo parlamentar como indicativos de que a economia brasileira está recuperando sua confiança, neste início de segundo mandato da presidente.

"O balanço da Petrobras foi feito com transparência, o dólar despenca abaixo dos R$ 3,00. A economia começa a dar sinais da recuperação na geração de empregos. O pior já passou", disse Guimarães. Em março, a geração de empregos formais no País voltou a crescer com a criação de 19.282 novos postos de trabalho formal, após três meses consecutivos em queda, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

A presidente Dilma também havia comentado sobre a divulgação do balanço da Petrobras, que apontou prejuízo de R$ 21,6 bilhões em 2014, sendo R$ 6,2 bilhões com perdas referentes à corrupção. "Eu considero muito importante a aprovação do balanço, porque a Petrobras vira uma página, acerta seu passo e eu tenho certeza que a Petrobras vai dar ainda muitas alegrias para nós nos próximos meses e anos", afirmou a jornalistas, nessa sexta-feira (24), enquanto aguardava a chegada da presidenta sul-coreana, Park Geun-hye, no Palácio Itamaraty.

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Guimarães comentou sobre o Projeto de Lei 4330/04, que permite às empresas terceirizarem todas as suas atividades. "A proposta é um atentado aos direitos dos trabalhadores. (O projeto) era para regulamentar a terceirização de dois milhões de trabalhadores e não para ditar normas para mais de 30 milhões empregados", disse. "Se o Senado não alterar o projeto, vou defender que Dilma vete (a proposta)", complementou.

Segundo o parlamentar, falta ao governo da presidente fazer um "conserto político". Ao comentar sobre a indicação do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), para assumir as articulações políticas do Executivo, o parlamentar disse que Dilma já deu "todos os sinais de que busca o diálogo com o Congresso". "Temos que botar todo mundo na mesa e decidir: quem é governo e quem não é. E fim de papo", afirmou.

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Diante das discussões sobre o fim do financiamento empresarial a campanhas eleitorais, o líder do governo na Câmara avaliou que o seu partido demonstrou "firmeza" ao anunciar na semana passada que não aceitará doações privadas para campanhas e atividades partidárias. Para o deputado, a proposta é "ousada" e fortalece o PT. "A democracia tem um custo: ou é bancada por empresas ou pelo orçamento da União. Não há democracia sem partidos fortes", acrescentou.

O presidente nacional da legenda, Rui Falcão, afirmou que a decisão deve ser referendada no 5º congresso nacional do partido, que ocorre entre 11 e 14 de junho, em Salvador.

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O congressista evitou comentar sobre as eleições de 2018, mesmo com o ex-presidente Lula caindo em campo para melhorar as articulações políticas do PT com seus aliados no Congresso Nacional. "Nós temos que consolidar o governo Dilma", complementou.

Impeachment e Lava Jato

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O petista aproveitou para criticar os tucanos - o PSDB da Câmara pretende protocolar um pedido de impeachment da presidente Dilma, que seria formalizada na próxima quarta-feira (29). No entanto, outras lideranças da legenda como o ex-presidente FHC e o ex-governador de São Paulo José Serra são reticentes quanto ao pedido de impeachment da presidente. "Quem tem formação democrática, quem deu a vida pela democracia, não busca atalhos autoritários".

O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse se pronunciou sobre a possível formalização do pedido. “Por respeito, vou aguardar o conteúdo e, então, me manifestar", afirmou. Mas o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), adota uma postura mais cautelosa em relação a eventual pedido de impeachment da presidente.

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"A definição do PSDB enquanto partido em relação a essa questão será tomada com a cautela e responsabilidade que têm pautado nossa posição até aqui", afirmou o parlamentar, em nota divulgada neste sábado (25).

O deputado também falou acerca os desdobramentos da Operação Lava Jato – na semana passada, a Justiça Federal condenou o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa a sete anos de prisão por lavagem de dinheiro na Refinaria Abreu e Lima, que fica no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Grande Recife. Outras sete pessoas, dentre elas o doleiro Alberto Yousseff, também foram condenadas.

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Para Guimarães, os desdobramentos das Operações Lava Jato, Zelotes, que apura fraudes na Receita Federal, e as apurações sobre contas secretas do HSBC na Suíça mostram que o governo do PT está disposto a abrir investigações, que, segundo ele, "não ocorria no passado", em referência ao governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

 

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