Apesar do prognóstico positivo, Funceme alerta para situação hídrica

Após a divulgação de um prognóstico relativamente positivo da ocorrência de chuvas em 2017, o presidente da Funceme, Eduardo Sávio, alertou para a situação hídrica geral do estado. Segundo ele o cenário inspira cuidados e continuidade nas ações de segurança hídrica. Já o secretário de Recursos Hídricos do Estado do Ceará, Francisco Teixeira, afirmou que o estabelecimento de ações emergenciais e estruturantes deve continuar independente das previsões, visto que não há garantias de que haverá melhoras significativas dentro do quadro de seca apresentado no Estado há cinco anos  

Após a divulgação de um prognóstico relativamente positivo da ocorrência de chuvas em 2017, o presidente da Funceme, Eduardo Sávio, alertou para a situação hídrica geral do estado. Segundo ele o cenário inspira cuidados e continuidade nas ações de segurança hídrica. Já o secretário de Recursos Hídricos do Estado do Ceará, Francisco Teixeira, afirmou que o estabelecimento de ações emergenciais e estruturantes deve continuar independente das previsões, visto que não há garantias de que haverá melhoras significativas dentro do quadro de seca apresentado no Estado há cinco anos
 
Após a divulgação de um prognóstico relativamente positivo da ocorrência de chuvas em 2017, o presidente da Funceme, Eduardo Sávio, alertou para a situação hídrica geral do estado. Segundo ele o cenário inspira cuidados e continuidade nas ações de segurança hídrica. Já o secretário de Recursos Hídricos do Estado do Ceará, Francisco Teixeira, afirmou que o estabelecimento de ações emergenciais e estruturantes deve continuar independente das previsões, visto que não há garantias de que haverá melhoras significativas dentro do quadro de seca apresentado no Estado há cinco anos   (Foto: Fatima 247)


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Ceará 247 - Após a divulgação dos prognóstico para 2017, o presidente da Funceme, Eduardo Sávio, alertou para a situação hídrica geral do estado. Segundo ele o cenário inspira cuidados e continuidade nas ações de segurança hídrica. Eduardo Sávio salientou que para o segundo semestre de 2017, se tem um indício que coloca uma preocupação para 2018 de aumento das probabilidades de surgimento do El Niño. "É uma preocupação forte para termos mais cuidado com a água neste momento de crise no Ceará. Por isso, nós temos que ter cuidado no uso da água. O nosso trabalho a partir de hoje é exatamente colocar o cenário de previsão não só de chuva, mas de vazão que nós já rodamos para a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos, para fazer cenários de alocação. A partir daí, os impactos previstos vão ser analisados e as medidas serão tomadas para o horizonte deste ano".

Eduardo Sávio explicou que haverá uma ligeira tendência de chuvas acima da média para o setor noroeste do Estado do Ceará e, para o setor sudeste, uma tendência de chuvas em torno da média. "O setor sudeste é o que mais nos preocupa por conta do aporte de água dos reservatórios mais estratégicos do Estado. Em anos normais, que é a categoria mais provável, nós temos 50% de chances de ter escoamento significativo nos reservatórios. Então significa que teremos aí cerca de 55% de probabilidade, com base na previsão, de nós não termos escoamentos significativos para reservatórios como o Castanhão, Orós, etc", observou.

No mês de fevereiro, a Funceme vai elaborar e divulgar um novo prognóstico meteorológico sobre a quadra chuvosa, em referência aos meses de março, abril e maio deste ano.

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Já o secretário de Recursos Hídricos do Estado do Ceará, Francisco Teixeira, afirmou que o estabelecimento de ações emergenciais e estruturantes deve continuar independente das previsões, visto que não há garantias de que haverá melhoras significativas dentro do quadro de seca apresentado no Estado há cinco anos.

O secretário afirmou que no final do mês será estudado junto à Funceme novas alternativas, depois da concretização de novo prognóstico sobre a quadra chuvosa. A exploração de mais águas subterrâneas, adutoras, poços, dentre outras alternativas, devem ser amadurecidas, segundo ele. "O Castanhão está numa região de probabilidade de ter chuva abaixo da média. Em compensação, o Maciço de Baturité, que é uma área fundamental e que abastece a Região Metropolitana, está ali na interface entre as duas áreas. Podemos ter um bom aporte na RMF. Assim como o Orós, que está na bacia do Jaguaribe, pode ter um aporte mais representativo do que o Castanhão, e o Banabuiú também. Então, o prognóstico da Funceme é algo que temos de aprofundar melhor, cruzar com os dados das nossas bacias hidrográficas e dos nossos reservatórios", exemplificou o secretário.

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