Chico Lopes: além de grande artista, Belchior era bom caráter e tinha participação social

"Além de grande artista, Belchior foi uma pessoa de bom caráter e participação social", destaca o deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), que conheceu o artista em 1968, em Fortaleza, quando ao lado do então estudante de Medicina participou de um grupo de apoio a pessoas em situação de prostituição, em Fortaleza

"Além de grande artista, Belchior foi uma pessoa de bom caráter e participação social", destaca o deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), que conheceu o artista em 1968, em Fortaleza, quando ao lado do então estudante de Medicina participou de um grupo de apoio a pessoas em situação de prostituição, em Fortaleza
"Além de grande artista, Belchior foi uma pessoa de bom caráter e participação social", destaca o deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), que conheceu o artista em 1968, em Fortaleza, quando ao lado do então estudante de Medicina participou de um grupo de apoio a pessoas em situação de prostituição, em Fortaleza (Foto: Giuliana Miranda)


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Ceará 247 - "Além de grande artista, Belchior foi uma pessoa de bom caráter e participação social". É o que destaca o deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), que conheceu Belchior em 1968, em Fortaleza, quando ao lado do então estudante de Medicina participou de um grupo de apoio a pessoas em situação de prostituição, em Fortaleza.

"Ele era acadêmico de Medicina e eu de Pedagogia. E a Lurdinha, uma militante do movimento popular do Maranhão, veio pro Ceará com a missão de criar um grupo de ajuda e proteção às prostitutas", conta Chico Lopes.

"Nos encontrávamos na Diocese de Fortaleza, no seminário na Prainha, e de lá íamos pro chamado 'curral', que era naquela região onde hoje é o Marina Park (hotel). Era uma zona de prostituição. E ali fizemos um trabalho no sentido de ajudar essas pessoas, oferecer um caminho de recuperação", rememora.

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"Belchior fazia parte desse grupo,q ue se reunia sempre aos sábados à tarde. Inclusive foi quando ele começava a tocar violão, cantar. Ficamos nesse grupo algum tempo, e ele ajudava a discutir conosco qual seria a forma de abordagem, como poderíamos ajudar", complementa Lopes.

Para o deputado, que entrou no PCdoB naquele ano de 1968 marcado pela forte repressão da ditadura civil-militar e da edição do Ato Institucional No. 5, o Brasil perdeu hoje um de seus maiores artistas, "uma pessoa de esquerda, de bom caráter, que participava das atividades políticas". "Era um momento difícil, da repressão. E nos tínhamos esse papel de defender as liberdades, mas defender também as questões particulares, como as dessas mulheres", aponta Chico Lopes.

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"Depois, quando ele deslanchou na carreira musical, eu sempre comprava os discos, admirava. Ele estava se tornando um cantor e compositor com uma carreira brilhante", recorda. "Lamentamos demais essa partida e deixamos nossa solidariedade aos fa

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